Origin / History:
*Forma de Protecção: classificação;
Nível de Classificação: interesse nacional;
Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas;
Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro;
Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006; 18/07/2006*
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Encomendado a Cristovão de Figueiredo para o altar-mor da igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em 1521, o políptico só ficaria pronto em 1530.
Foi substituído, no início do século XVII (1610-1612) por outra estrutura retabular, com pinturas a óleo sobre madeira da parceria de Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão, apeada no século XIX e substituída também por retábulo que contemplava uma só tela.
Após a lei de 1834 (decreto da extinção das Ordens Religiosas), o convento dos Cónegos de Santa Cruz foi extinto.
Os painéis "Invenção da Cruz por Santa Helena", MNMC2514, e "Ressurreição do Mancebo", MNMC2513, que faziam parte do mesmo retábulo, foram depositados no Instituto de Coimbra em 1908, pela Paróquia de Santa Cruz. Daí transitaram para o acervo do MNMC aquando da sua criação em 1911 e foram registado no Livro de Inventário de 1915-16. Este painel está registado como estando no Instituto de Coimbra em 1908 (não havendo referência se estava como depósito) e foi depois incoroporado no MNMC, no Inv. de 1915-16.