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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
2514;P522
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Título:
Invenção da Cruz por Santa Helena / Painéis do retábulo-mor do Mosteiro de Santa Cruz, Coimbra
Autor:
Cristovão de Figueiredo (act. 1515-1555)
Datação:
1521 d.C. - 1530 d.C.
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 150; comprimento: 140;
Descrição:
Pintura retabular; painel do retábulo-mor renascentista do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. A cena decorre num espaço exterior, representando Jerusalém, enquadrado à esquerda pelo Gólgota e à direita por penhascos que se alongam de forma irreal até ao limite da pintura. No primeiro plano divisa-se um grupo de figuras que se inclinam para o solo, de onde se desenterra a Cruz de Cristo. Desse grupo destaca-se à direita Santa Helena, faustosamente vestida e coroada, secundada por quatro aias, também ricamente trajadas e adornadas de jóias. Em segundo plano, ao centro, está erguida a tenda imperial, junto à qual foram armadas outras duas de menor dimensão. Uma multidão de soldados ladeia as tendas, à direita. A agitação da cena é criada pelo elevado número de figuras representado nos vários planos, pelos gestos dos braços das personagens do primeiro plano e pela hábil distribuição dos elementos em diagonais que se cruzam ou são cortadas por linhas horizontais. A atenção do observador dirige-se assim inevitavelmente para o ícone dos cristãos: a verdadeira cruz (Vera Cruz). A mesma que é a invocação do mosteiro dos frades de Santa Cruz de Coimbra, que com o patrocínio do rei D. Manuel puderam mandar pintar o retábulo-mor em que a exaltam. A moldura foi executada na Escola Industrial Brotero, até Setembro de 1916. Nota: descrição passível de ser alterada, em pormenores da composição, devido à intervenção de conservação e restauro, ainda erm curso. Hipóteses de reconstituição do retábulo, v. bibliografia: Dias, Pedro, 1983, pp.3-14; Pereira, Fernando António, 2001.
Incorporação:
Transferência - Conventos extintos. Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006; 18/07/2006* ----------------------------------------------------------------------------------- Encomendado a Cristovão de Figueiredo para o altar-mor da igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em 1521, o políptico só ficaria pronto em 1530. Foi substituído, no início do século XVII (1610-1612) por outra estrutura retabular, com pinturas a óleo sobre madeira da parceria de Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão, apeada no século XIX e substituída por retábulo que contemplava uma só tela. Após a lei de 1834 (decreto da extinção das Ordens Religiosas), o convento dos Cónegos de Santa Cruz foi extinto. Este painel e o que representa a "Ressurreição do Mancebo", MNMC2513, foram depositados no Instituto de Coimbra em 1908, pela Paróquia de Santa Cruz. Daí transitou para o acervo do MNMC aquando da sua criação em 1911 e foi registado no Livro de Inventário de 1915-16. Também foi integrado nas coleções do MNMC o painel "O Imperador Heraclio com a Cruz", MNMC2512, pertencente ao mesmo retábulo.
 
     
     
   
     
     
     
 
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