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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
1062 Pin MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Auto-retrato de José Tagarro
Datação:
1929 d.C.
Suporte:
Cartão prensado
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 79; largura: 62;
Descrição:
Duplo auto-retrato tendo à direita da composição o retrato pintado, com a figura de costas para o observador, com torção e alongamento acentuados do tronco, marcados pelas pinceladas longas e finas que definem as rugas do tecido da blusa. O rosto, de perfil à esquerda, modelado em planos de cor, numa expressão quase fauvista (v. bilbliografia) procura o olhar do observador. Por trás da cabeça a mancha de azul como que delimita o espaço. O braço esquerdo flectido segura na mão o lápiz vermelho, chamando o olhar para o que se constitui como ponto de ligação entre a figuração a óleo e a desenhada. Esta, à esquerda na composição, é delineada com a economia de meios que caracteriza o desenho de José Tagarro. Um novo perfil é traçado em absoluta simetria com o primeiro, com sintetismo e rigor. Sem sombras ou zonas de claro escuro, apenas no cabelo e sobrancelhas se definem áreas de maior e menor densidade de traços, tudo o resto é desenhado em linhas contínuas e sem qualquer indício de hesitação. Também nesta representação o retratado procura o olhar do observador o que claramente contraria a lógica comum da auto representação, pois coloca num mesmo espaço temporal (e também físico, afinal) o artista enquanto pintor, pintando-se enquanto desenhador a desenhar-se (e por isso segurando um lápis e não um pincel). A composição é dominada pelas gradações de azul e branco, com a mancha de azul a predominar no fundo em que se desenvolve o desenho e, mais escuro numa faixa vertical que enquadra a nuca e costas do pintor. A paleta mais ampla é usada na representação do rosto rosto pintado reforçando por antítese a linearidade do rosto "desenhado".
Incorporação:
Compra - Adquirido através do Fundo João Chagas
Origem / Historial:
Aquisição em 1957 realizada através do Fundo João Chagas. Este fundo resultou de uma doação ao Estado feita em 1941 por Maria Teresa Chagas, em memória de seu marido, João Pinheiro Chagas. Consistiu no rendimento líquido de um prédio no Estoril que passaria a ser destinado à aquisição de obras de arte e melhoramentos em benefício do Museu Nacional de Soares dos Reis.
 
     
     
   
     
     
     
 
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