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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
Tagarro, José
Tipo:
Autor
Nascimento:
Cartaxo, 30/03/1902
Óbito:
Lisboa, 00/00/1931
Biografia:
José Tagarro nasceu em 30 de Março de 1902, no Cartaxo, de uma família de trabalhadores rurais e morreu em Lisboa em 1931. Entre 1920 e 1927 frequentou a Escola de Belas-Artes de Lisboa, onde foi dis¬cípulo de Columbano e, depois, de Carlos Reis. Em 1929 teve oportunidade de visitar a França e estudar algum tempo em Paris. Na sua curta vida artística, que pouco foi além do período académico, Tagarro revelou-se sobretudo como desenhista. Os seus desenhos, que têm como temas predominantes os retratos e os tipos rurais, são rigorosos e correctos, com grande poder de síntese. Neles, os volumes são dados pela diferente espessura do traço linear, reservando um tratamento especial para as cabeças e sobretudo os olhos. Na pintura, vertente que não teve tempo de desenvolver do mesmo modo, não atingiu o mesmo nível do desenho, realizando no entanto alguns retratos interessantes, com grande riqueza de cor, embora por vezes um pouco duros na forma e expressão. Deve salientar-se, todavia, o Auto retrato, obra já da fase final da sua vida, onde se representa duplamente, num misto de pintura e desenho e que tem como resultado uma composição extremamente original. Outro aspecto da sua obra corresponde à ilustração de revistas e livros. Colaborou em inúmeras publicações, de onde lhe vinha essencialmente o sus¬tento e onde nem sempre podia dar asas ao seu talento, condicionado como estava pela encomenda. De entre todas (Ilustração, Civilização, Magazine Bertrand, etc.), aquela em que colaborou com maior assiduidade e interesse pessoal, por se identificar com o seu ideário e as pessoas que aí se congrega¬vam, foi a Seara Nova. Tagarro pertence à 2ª geração dos modernistas portugueses e colaborou acti¬vamente nas manifestações artísticas do seu tempo. Para além de concorrer às exposições anuais da Sociedade Nacional de Belas Artes (em 1927, 1929 e 1930), apresentou desenhos em 1926 no 11 Salão de Outono, organizado pela revista Contemporânea na Sociedade Nacional de Belas Artes, e fez parte da organização dos I e II Salões de Independentes, respectivamente em 1930 e 1931. Teve ainda possibilidade de realizar duas exposições individuais em Lisboa, em 1928 e 1929, e uma no Porto, em 1930, na Galeria da Santa Casa da Misericórdia. Depois da sua morte, um grupo de amigos promoveu uma expo¬sição das suas obras na Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1932, e o Sociedade Nacional de Informação instituiu um prémio de dese¬nho e aguarela com o seu nome, em 1944.
 
     
     
   
     
     
     
 
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