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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Cerâmica
N.º de Inventário:
MC 7
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Grupo escultórico
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Caldas da Rainha
Oficina / Fabricante:
Fábrica Bordalo Pinheiro
Datação:
1912 d.C.
Matéria:
Barro branco e vermelho
Técnica:
Moldado e modelado
Dimensões (cm):
altura: 49 cm; largura: 51 cm; comprimento: 33 cm;
Descrição:
Grupo escultórico constituido por uma figura masculina, Stº.António, que se encontra de pé junto a um muro, sobre o qual está uma bilha, debruçado sobre uma figura feminina, também ela de pé, tendo aos seus pés uma bilha partida. Santo António, segura com a mão esquerda o livro e com a direita afaga a face da figura feminina. As figuras estão assentes sobre uma base irregular. A figura feminina traja saia, camisa e colete com um lenço na cabeça e encontra-se descalça, o Santo é representado nas suas vestes com o hábito Franciscano.
Incorporação:
Compra - Peça adquirida ao coleccionador Alfredo Lucas Cabral, em 1979.
Origem / Historial:
Fernando Martins -o futuro Santo António- frequentou a escola catedral de Lisboa, entre os anos de 1197 a 1204, onde aprendeu as primeiras letras junto dos acólitos, que ajudavam nos oficios divinos. Em 1208 ou 1209, pede o hábito canonical a S.Vicente de Fora. Em 1211, D.Afonso II, tomou a coroa por morte de seu pai D.Sancho I, mandando reunir Cortes em Coimbra, promulgando leis gerais, e Fernando Martins transitou do Mosteiro de S.Vicente de Fora, em Lisboa, para o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, onde acumula um saber que lhe permitiria ser instrumento da Palavra Divina. Em 1218 ou 1219, recebe a ordenação sacerdotal, e começa a pregar os seus sermões e homilias pondo em acção os conhecimentos teológicos e espirituais, que acumulou na sua formação clerical em Coimbra.Foi canonizado em 1232. Em 1485, na Flandres, os simbolos antonianos eram o livro, a cruz, o lírio, e a palma. Na arte portuguesa os símbolos mais contrastantes são:a cruz, o lírio, o livro e o Menino. A partir do séc.XVII, as representações do Santo passam a integrar o lírio, tradição antiga que já aparecia na Flandres nos finais do séc.XV, por influência italiana. Por vezes, a figura de Santo António aparece associado a S.Francisco de Assis, razão que se justifica, pela chegada das reliquias dos Santos Mártires de Marrocos (Beraldo, Oto, Pedro, Adjuto e Acursio) em 1220. Em Portugal, e já tardiamente, Santo António tornou-se uma figura popular e convivial, como prova esta escultura de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro narrando o conhecido episódio do "Milagre da Bilha"nos limites do profano.

Tipo

Descrição

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Número de inventário: ddf13258 Autor: José Pessoa Localização: IPM/DDF

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Número de inventário: d6980 Autor: Helena Conde Localização: MC

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Número de inventário: d6978 Autor: Helena Conde Localização: MC

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Número de inventário: d6977 Autor: Helena Conde Localização: MC

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