Origin / History:
Fernando Martins -o futuro Santo António- frequentou a escola catedral de Lisboa, entre os anos de 1197 a 1204, onde aprendeu as primeiras letras junto dos acólitos, que ajudavam nos oficios divinos.
Em 1208 ou 1209, pede o hábito canonical a S.Vicente de Fora.
Em 1211, D.Afonso II, tomou a coroa por morte de seu pai D.Sancho I, mandando reunir Cortes em Coimbra, promulgando leis gerais, e Fernando Martins transitou do Mosteiro de S.Vicente de Fora, em Lisboa, para o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, onde acumula um saber que lhe permitiria ser instrumento da Palavra Divina.
Em 1218 ou 1219, recebe a ordenação sacerdotal, e começa a pregar os seus sermões e homilias pondo em acção os conhecimentos teológicos e espirituais, que acumulou na sua formação clerical em Coimbra.Foi canonizado em 1232.
Em 1485, na Flandres, os simbolos antonianos eram o livro, a cruz, o lírio, e a palma.
Na arte portuguesa os símbolos mais contrastantes são:a cruz, o lírio, o livro e o Menino.
A partir do séc.XVII, as representações do Santo passam a integrar o lírio, tradição antiga que já aparecia na Flandres nos finais do séc.XV, por influência italiana.
Por vezes, a figura de Santo António aparece associado a S.Francisco de Assis, razão que se justifica, pela chegada das reliquias dos Santos Mártires de Marrocos (Beraldo, Oto, Pedro, Adjuto e Acursio) em 1220.
Em Portugal, e já tardiamente, Santo António tornou-se uma figura popular e convivial, como prova esta escultura de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro narrando o conhecido episódio do "Milagre da Bilha"nos limites do profano.