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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2497
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retrato
Título:
Baronesa da Silva
Datação:
1826 d.C. - 1831 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Dimensões (cm):
altura: 61; largura: 44;
Descrição:
O quadro apresenta uma figura feminina, D. Eugénia Cândida da Fonseca da Silva Mendes, Baronesa da Silva. Representada em busto, traja vestido verde com decote amplo de renda branca. De faces rosadas e buço marcado, apresenta o cabelo apanhado e ostenta na cabeça uma tiara dourada e um raminho de folhas verdes. No registo inferior, uma barra verde e dourada ocupa todo o comprimento da composição, formando um parapeito, face à representada.
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Heráldica/Insígnia

D. Eugénia Cândida da Fonseca da Silva Mendes nasceu em Canas de Senhorim (Nelas) cerca de 1765 e faleceu em Viseu, em 1843. Filha de José António da Fonseca e de D. Perpétua Maria Xavier Clara da Costa casou em 1779 com o seu tio paterno, João da Silva Mendes, cavaleiro da Ordem de Cristo. Deixou descendência, nos quais entroncam os Condes de Podentes e os Barões (depois Condes) de Prime. Foi agraciada com o título de baronesa, por Decreto de 5 de Janeiro de 1837, título criado pela Rainha D. Maria II, como retribuição de altos préstimos ao Partido Liberal e em reparação por ter estado presa pelo partido de D. Miguel. Após a morte do seu filho Francisco, exilado em Paris por motivos políticos, consagrou-se à administração dos bens e à educação dos seus netos, que vieram a participar em diversos momentos da vida política nacional. Os adversários da D. Eugénia chamavam a esta titular “a Barbuda”, dadas as particularidades físicas que o seu retrato também reproduz. O retrato de D. Eugénia Cândida da Fonseca, conhecido por Retrato da Baronesa da Silva, é uma das mais simbólicas obras da coleção do Museu e a mais conhecida de Almeida Furtado. Este retrato, provavelmente de 1805-6, foi integrado na coleção do Museu Grão Vasco nos primeiros anos da sua existência. A pintura retrata uma notável personagem da aristocracia viseense, expressando com veemência as suas particularidades físicas, nomeadamente o espesso buço, pelo que burlescamente era cognominada de "a Barbuda". D. Eugénia é representada com um vestido verde de salientes nervuras no peito e ombros entufados, animado por um decote em renda branca, recurso que abona e harmoniza o conjunto, possibilitando o prolongamento do pescoço e a valorização das carnações do rosto. O cabelo escuro e apanhado ostenta uma tiara dourada, adorno rico e próprio da sua condição social. Toda a força deste retrato está no apurado desenho do rosto, bem iluminado, com prolongamento ao pescoço e ombros, de onde fulguram as faces rosadas e o buço negro, bem marcado, a fazer jus à alcunha com que foi apelidada.

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