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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2321
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Paisagem
Título:
O Penedo Amarelo de Miranda do Douro
Datação:
1934 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Madeira
Dimensões (cm):
altura: 45,3; largura: 34,5;
Descrição:
Pintura de paisagem agreste e erma, marcada por um conjunto de profundos rochedos, acentuados por fortes arribas; ausência de notação da presença humana e de vegetação pouco densa. Em primeiro plano, do lado direito, vários arbustos encobrem parcialmente uma elevação de terreno que antecede o precipício onde se ergue um enorme penhasco granítico. Este forte rochedo, assinalado por manchas cromáticas de tonalidades e intensidades lumínicas diversas, expõe uma fraga pontuada por manchas ocre, conhecida pelo nome de Penedo Amarelo. Os limites das formas e volumes, do conjunto de rochedos, são marcados por pinceladas de diferentes valores cromáticos, de tons violeta e ocre, num jogo de contrastes da luz e da cor. A verticalidade da composição acentua-se pela perspetiva de visão, de cima para baixo, deixando apenas visível uma estreita réstia de céu. Mesmo os elementos tratados em primeiro plano são aqui relativamente secundarizados, face ao objeto central da composição, que mais não é do que as profundezas insondáveis do canhão do Rio Douro.
Incorporação:
Doação - Oferta do autor.
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Iconografia

O Penedo Amarelo, em Miranda do Douro, é revelador da majestade das arribas do curso duriense, que separam Portugal e Espanha, tão profundas que nem mesmo a linha de água se consegue observar nesta perspetiva. Representa uma paisagem agreste e erma, marcada pela ausência de notação da presença humana e por uma vegetação pouco densa, focando apenas a imensidão dos penhascos graníticos que, ao lado direito expõem uma fraga musgosa, pontuada por manchas ocre, conhecida pelo nome atribuído à obra. Nesta peça, que Joaquim Lopes reproduz em tamanho maior numa magistral obra com a mesma designação (O Penedo Amarelo – Miranda do Douro), hoje no Museu do Abade de Baçal em Bragança, há um jogo de tonalidades e de intensidades lumínicas diversas, com afirmativos touches de pincel que conferem uma certa desmaterialização do real, dramatizando a perspetiva da paisagem e conferindo uma intensa sensação impressionista.

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Iconografia

Joaquim Lopes pinta esta obra durante o seu périplo por terras do Planalto Mirandês, fazendo eco de uma paixão que tinha por este curso fluvial, que entra em Portugal um pouco acima do ponto que esta pintura alcança, e que vai bordejando toda a Terra de Miranda, servindo de fronteira com Espanha, até Barca d’Alva, a partir de onde o rio corre apenas em território nacional, por paisagens que Joaquim Lopes também acaba por interpretar. Em 1940 esta obra integra a exposição permanente na Sala dos Mestres Contemporâneos Portugueses.

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