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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2476
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Auto-Retrato de António Ramalho
Datação:
1882 d.C.
Suporte:
Madeira
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 27; largura: 18,5;
Descrição:
Busto de António Ramalho, a três quartos de frente, com cabelo escuro curto e ondulado, bigode e óculos. Veste casaco preto, camisa branca de colarinhos subidos e laço cinzento ao pescoço. Destaca-se de um fundo composto por pinceladas cinzentas que não preenchem na totalidade a área da composição e que se sobrepõem a um fundo de cromatismo branco. O casaco termina, na parte inferior, em pinceladas soltas de cor preta dando apenas a impressão. O autor, retratista de talento, concentrou-se mais nos seus traços fisionómicos do rosto do que na endumentária que ostentava o personagem.
Incorporação:
Compra - Adquirido pelo Estado
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Iconografia

Datado de 1882, este autorretrato foi executado nos meses que antecederam a partida do jovem pintor, então com 23 anos, para Paris onde durante 4 anos, frequentou os estudos da Académie des Beaux-Arts, como discípulo do então renomado Alexandre Cabanel. Somente no ano anterior, concluíra os estudos na Academia de Lisboa, como aluno de Silva Porto, no primeiro curso por este orientado. As excelentes relações que manteve com o mestre, levavam-nos a pequenas excursões pelos arredores da capital para sessões de pintura ao ar livre. Ainda nesse mesmo ano, apresentara-se em Madrid, na sua primeira exposição internacional (Exposición General de Bellas Artes) e em Lisboa (I Exposição do Grupo do Leão). Treinado inicialmente como pintor de paisagem, por esta altura passou a dedicar-se igualmente ao retrato, fixando os traços de diversos familiares e amigos, além dos seus próprios em mais de uma ocasião. Este retrato surge, pois, num período de grande afirmação pessoal, percetível na pose e no olhar de serena confiança com que se apresenta. É comum entre os pintores que se dedicam ao retrato fixarem, nos primeiros trabalhos, os seus próprios traços ou os de familiares e amigos próximos. O exercício permite não somente adestrar competências, quando os recursos para pagar a modelos são geralmente ainda escassos, como permite afinar a observação, uma vez que o próprio rosto ou o dos que são próximos, oferecem um mais direto acesso a uma inquirição da personalidade. Alexandra Gomes Markl In “Identidades, Pronomes e Emoções. As Regras do Retrato, Museu Nacional Grão Vasco, 2019”

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