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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2320
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Convento de Tomar ao Amanhecer
Título:
Convento de Tomar ao Amanhecer
Local de Execução:
Tomar
Datação:
1937 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Madeira
Dimensões (cm):
altura: 32,8; largura: 41,4;
Descrição:
Paisagem. O primeiro plano fica particularizado por parte de um olival, cuja perspectiva e profundidade do campo de visão são dados a partir da oliveira que ocupa toda a altura do lado direito da pintura. O chão do campo é seco, atapeado de uma vegetação rasteira, mesclado em laivos de tons ocre e arenosos, pontuados por fortes manchas escuras que definem as sombras das oliveiras, dispostas aleatoriamente. Nesta paisagem, o artista focaliza essencialmente um olival, seguido de uma mancha de arvoredo que se prolonga através de uma colina, sobre a qual se implanta o majestoso Convento de Cristo, silhueta recortada no céu azul. Nesta composição predomina o azul índigo e os verdes escuros da folhagem, que contrastam com o ocre luminoso do chão das oliveiras.
Incorporação:
Compra - Almeida Moreira, não podendo acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos em Tomar, como era seu desejo, comunica a Joaquim Lopes a vontade de lhe adquirir algumas peças, pedindo-lhe para lhe reservar “qualquer coisa seu de Tomar” ( AJL: Carta de Almeida Moreira a Joaquim Lopes, 29-01-1038). Deste pedido resultou a aquisição desta pintura e da obra Sol de Tarde no Mosteiro - Tomar (MGV. Inv.º 2317), pelo valor de 7.000$00.
Origem / Historial:
Convento de Tomar ao Amanhecer, é uma obra executada no verão de 1937, no âmbito da I Missão Estética de Férias, em Tomar, dirigida por Raul Lino e com a colaboração de Joaquim Lopes, na qualidade de convidado e de académico agregado da Escola Superior de Belas Artes do Porto. Os trabalhos que os artistas ali realizaram foram posteriormente expostos na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa, numa mostra inaugurada a 18 de janeiro de 1938. No jornal A Voz, de 19 de janeiro de 1938, refere-se, a propósito desta exposição, a forte impressão causada pelas obras notáveis do artista portuense, que “embora não estagiário oficial, associou-se à missão e as telas que ali compôs dominam exuberantemente a sala. O mestre nortenho, cuja obra admiramos sem reticências, enche uma parede”. Também O Século, de 19 de janeiro de 1938, um dia após a inauguração, faz um grande destaque à iniciativa, bem como à obra do pintor Joaquim Lopes, dizendo que este “apresenta uma série de trabalhos de técnica apurada, onde se destaca a tela que tem o n.º 3, Sol da Tarde” (Refere-se á pintura do MGV Inv. 2317). No ano de 1940 esta obra passou a integrar a exposição permanente, na Sala dos Mestres Contemporâneos Portugueses, identificada com o título "Convento de Tomar ao Longe".
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Iconografia

Embora seja conhecida pelo título Convento de Tomar ao Amanhecer, curiosamente na moldura possui uma inscrição que o intitula penas por “Um Olival”; elemento efetivamente central na composição, ao qual se associa quase que aleatoriamente o Convento. Na verdade, se não fosse a silhueta recortada no céu do conjunto arquitetónico de Tomar e o morro que se estende até à linha amarela que o separa da copa das árvores, poderíamos estabelecer um paralelo mais estreito entre este trecho de paisagem e a pintura Um Olival em Paradinha (MGV Inv. nº 2311) que, apesar de ser de 1923, apresenta já os mesmos recursos técnicos e plásticos usados neste Convento de Tomar ao Amanhecer. Esta peça e a pintura Sol de Tarde no Mosteiro – Tomar (MGV Inv. nº2317) compõem uma trilogia com outra obra, presentemente conservada em Coimbra, na Coleção Telo de Morais, com a designação de Últimos Raios de luz - Convento de Tomar.

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