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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2311
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Paisagem
Título:
Olival em Paradinha
Datação:
1923 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Madeira
Dimensões (cm):
altura: 30, 3; largura: 41;
Descrição:
Trata-se de um trecho de paisagem em Paradinha, Viseu, onde o artista particulariza parte de um olival, perspetivando os troncos retorcidos das oliveiras, fartas ramagens e um campo seco, como se estivesse no pico do verão, em que a intensidade lumínica é muito acentuada. O chão, atapetado de uma vegetação rasteira, é mesclado em laivos de tons ocre e arenosos, pontuados por fortes manchas escuras que definem as sombras das oliveiras, dispostas aleatoriamente, mas conferindo perspetiva e profundidade ao campo de visão.
Incorporação:
Compra - Adquirido pelo Estado.
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Iconografia

Ainda que esta pintura tenha sido executada em 1923, foi certamente uma das peças que Joaquim Lopes não apresentou com regularidade às exposições, comparativamente a outras, conclusão que se fundamenta no facto de não aparecer explicitamente referenciada nos catálogos ( ). A sua proposta de aquisição para o Museu também só acontece dez anos após a sua execução, quando Almeida Moreira manifesta a Joaquim Lopes o interesse pela mesma, nos seguintes termos: “lembra-se dum quadro seu que é um Olival? gosto muito dele e gostava que fosse para o museu pois ficaria lá muito bem ao lado doutros seus” ( ). Noutra carta, Almeida Moreira explicita melhor do que se trata dizendo: “(…) é um que já lhe adquiri há bastante tempo e que representa um Olival. (…) Faça um recibo (…) com indicação do quadro a óleo: “Um Olival em Paradinha” (Viseu) – por 2.000$00 escudos ( )”. Apesar de Joaquim Lopes ter enviado o recibo e Almeida Moreira lhe ter pago a obra, o pedido de autorização superior para a sua incorporação no Museu, acompanhado do pedido de libertação de verba, só foi efetuado junto do Director Geral do Ensino Superior a 29 de janeiro de 1934, através do ofício n.º 528, situação que ocorria dadas as dificuldades orçamentais que obrigavam a um doseamento restritivo do uso de fundos do Estado para aquisições. Quando foi integrada no acervo do Museu de Grão Vasco, em 1934, esta obra foi registada com o número de inventário 1421.

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