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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2636
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Aspecto da Vida dos Pescadores
Datação:
1929 d.C.
Suporte:
Papel
Técnica:
Aguarela
Dimensões (cm):
altura: 24,5; largura: 32;
Descrição:
Paisagem de costumes. No areal da praia de Matosinhos encontram-se grupos de várias varinas e pescadores em pé, associados a outras varinas acocoradas ou sentadas na areia, expressando comportamentos e atitudes das gentes do mar. Trata-se de um conjunto de pleno colorido, marcado pela variedade cromática dos trajes das mulheres. À direita, em primeiro plano, uma varina de cabelo negro, sentada de costas, surge sem visualização das pernas e da areia onde se encontra sentada. Sucede-lhe uma varina de joelhos, com o corpo debruçado para a direita. Imediatamente a esta, encontram-se duas varinas em pé, de costas, seguidas de um grupo acocoradas. O lado direito é dominado por uma varina em pé, de costas, de blusa aos quadrados amarelos; saia, lenço e xaile seguro no braço esquerdo, negros. À direita desta, também de costas, uma varina de joelhos e inclinada para a frente sobressai da mancha de ocre da areia, clareira deixada pelos numerosos figurantes que compõem o conjunto. No último plano, recortam-se na mancha do céu vários perfis de figuras coloridas.
Incorporação:
Compra - No ano de 1933 foram adquiridas 17 aguarelas com cenas dos pescadores pelo valor total de 6.800$000. O pagamento das mesmas foi distribuído por várias prestações e foi concluído no ano de 1935. As peças encontram-se registadas no museu com os seguintes números de inventário: 2638; 2631; 2644; 2639; 2645; 2627; 2708; 2628; 2633; 2634; 2635; 2642; 2637; 2632; 2643; 2636; 2629.
Origem / Historial:
As dezassete aguarelas de Joaquim Lopes, cuja temática incide sobre a faina da pesca, em Matosinhos, focalizam uma sequência de cenas ou actividades centralizadas na praia ou à beira mar. Apesar de umas terem sido executadas em 1928 e outras em 1929, existe nelas uma continuidade temática, em virtude de o pintor retratar actos colectivos quotidianos. O conjunto deu entrada no museu em 1933 e logo justificou a atribuição de uma sala de aguarelas, concorrendo para o estatuto privilegiado que Joaquim Lopes vinha ganhando no contexto expositivo do museu.
 
     
     
   
     
     
     
 
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