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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2637
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Aspecto da Vida dos Pescadores
Datação:
1929 d.C.
Suporte:
Papel
Técnica:
Aguarela
Dimensões (cm):
altura: 24,5; largura: 32;
Descrição:
Paisagem de costumes. Uma multidão de varinas e pescadores, visualizadas de costas, concentra-se na praia de Matosinhos. No primeiro plano, apresentam-se cerca de seis varinas visualizadas de pé e de costas, com pinceladas largas, soltas e firmes. Estas figuras antecedem a vasta multidão que se alarga e da qual apenas se reproduzem manchas coloridas que definem as cabeças, esbatendo-se a intensidade do colorido e a indefinição da mancha, à medida que se afasta do primeiro plano. Para quebrar a monotonia da estrutura da composição, aparecem no canto esquerdo e lado direito da aguarela algumas imagens com varinas sentadas de costas. As reservas do branco do papel de suporte estabelecem zonas de incidência de claridade e sugerem volumetrias, pelo modo como os espaços em branco contrastam com os de luminosidade e e com as áreas de sombra. Nesta articulação do conjunto é dada prioridade à verticalidade, dado que as figuras foram observadas na sua maioria de pé; e a noção de profundidade acompanha o alargamento do campo de visão, à medida que nos afastamos do primeiro plano.
Incorporação:
Compra - No ano de 1933 foram adquiridas 17 aguarelas com cenas dos pescadores pelo valor total de 6.800$000. O pagamento das mesmas foi distribuído por várias prestações e foi concluído no ano de 1935. As peças encontram-se registadas no museu com os seguintes números de inventário: 2638; 2631; 2644; 2639; 2645; 2627; 2708; 2628; 2633; 2634; 2635; 2642; 2637; 2632; 2643; 2636; 2629.
Origem / Historial:
As dezassete aguarelas de Joaquim Lopes, cuja temática incide sobre a faina da pesca, em Matosinhos, focalizam uma sequência de cenas ou actividades centralizadas na praia ou à beira mar. Apesar de umas terem sido executadas em 1928 e outras em 1929, existe nelas uma continuidade temática, em virtude de o pintor retratar actos colectivos quotidianos. O conjunto deu entrada no museu em 1933 e logo justificou a atribuição de uma sala de aguarelas, concorrendo para o estatuto privilegiado que Joaquim Lopes vinha ganhando no contexto expositivo do museu.

Bibliografia

GORJÃO, Sérgio (coord.); SILVA, Alcina; ABREU, Lucília - Joaquim Lopes (1886-1956) Coleções do Museu de Grão Vasco, Ed. GAMUS, Viseu 2012, p.p.102, pág. 90 e 97

GRAÇA, Manuel Azevedo (Coord. Editorial), Raul Brandão: 150 anos, Ed. Cãmara Municipal Porto, 2018, pág. 422-430

 
     
     
   
     
     
     
 
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