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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
902
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Santo Antão
Oficina / Fabricante:
Irradiação da oficina do monogramista PA
Datação:
1450 d.C. - 1475 d.C.
Matéria:
Calcário brando
Dimensões (cm):
altura: 78; largura: 29; profundidade: 19,5;
Descrição:
Escultura de vulto, com as costas planas, representando Santo Antão em corpo inteiro, de pé. Enverga o hábito dos Antoninos, com escapulário comprido e gola subida. Um capelo cobre-lhe a cabeça. As pregas do hábito são largas, fundas e verticais. Possui cabelos estriados, longos e ondulados por cima dos ombros. De barba também estriada, farta e longa com as pontas encaracoladas. Na mão direita ostenta o tau e na mão esquerda o livro da regra fechado e uma sineta pendente do pulso. A seus pés, do lado esquerdo, aninhado sobre a base, representa-se um porco (um dos seus atributos iconográficos) e as chamas que simbolizam o "fogo de Santo Antão"(enfermidade cutânea, popularmente designada por este nome durante a Idade Média). Assenta em base irregular. Apresenta vestígios de antiga policromia.
Incorporação:
Transferência - Proveniência Sé de Viseu, Altar do Senhor dos Esquecidos. Antiga Capela dos Lemos.
Origem / Historial:
Em 1916 esta peça encontrava-se integralmente policromada. No decurso dos anos 40 do século XX e à semelhança do que aconteceu com quase todas as peças em pedra da colecção do Museu Grão Vasco, foi-lhe retirada toda a policromia, ignorando-se o motivo de uma intervenção tão radical que não só fragilizou o suporte como retirou com a pintura mais recente (do século XVIII ou XIX) a pintura original, tendo-se assim perdido, irremediávelmente, a coerência da sua leitura estética e formal.
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Iconografia

Santo Antão é considerado o fundador do movimento monástico, no século III. Viveu no deserto, retirado do mundo, e sofreu inúmeras tentações. É muitas vezes representado como um homem velho, vestindo o hábito negro dos Hospitalários de Santo Antão ou Antonianos (ordem criada em França no século XII), carregando uma cruz em forma de T e um pequeno sino, com que os monges pediam esmola. Uma chama, a seus pés, invoca a enfermidade popularmente chamada “fogo de Santo Antão”, que resulta do envenenamento lento provocado pelo uso de farinha de centeio misturada com grãos impróprios para consumo. Um porco, alude à sua condição de padroeiro dos animais domésticos. A escultura já não apresenta a sua policromia original, como atesta uma fotografia de 1916 que mostra esta peça integralmente policromada. De forte carácter realista, esta escultura é proveniente da Sé de Viseu e tem por autor um mestre desconhecido, que nela inscreveu as suas iniciais, P.A.

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