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Animação Imagens

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OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Grão Vasco
Inventory number:
1605
Supercategory:
Arte
Category:
Desenho
Name:
Retrato
Title:
Conde de Castelo Melhor
Date / Period:
1922 A.D
Material:
lápis
Holder:
papel
Measurments (cm):
height: 54,8; width: 32,8;
Description:
Desenho representando D. Luís de Vasconcelos e Sousa, Conde de Castelo Melhor, de corpo inteiro, de pé, segurando na mão direita um rolo, e a mão esquerda poisada sobre o punho de espada. O desenho encontra-se inacabado na parte dos membros inferiores. A mancha é o elemento organizador da forma e do volume. Esta personagem aparece no terceiro painel que decora a Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, com a mesma atitude e indumentária que encontramos no desenho, juntamente com grandes reformadores dos séculos XVII e XVIII, a saber: Seabra da Silva, D. Luis da Cunha e Marquês de Pombal.
Incorporation:
Compra - Emília Bordalo Pinheiro
Origin / History:
Desenho comprado à viuva do artista, Emília Bordalo Pinheiro, em 05/01/1931, pelo então director do MGV, Francisco de Almeida Moreira. Deu entrada no museu em 14/01/1931. Este desenho faz parte de um núcleo de 21 estudos das figuras que, agrupadas por séculos (desde o sáculo XIV ao XIX), formam os seis paineis a óleo que guarnecem a Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, ali colocados em 23/11/1926. Os termos da aquisição dos referidos estudos foram registados num notário de Lisboa, Evaristo de Carvalho, e a promessa de venda orçamentada em sessenta mil escudos juntamente com um quadro a óleo do artista. O pagamento seria desdobrado em prestações de quinze mil escudos a amortizar nos quatro anos seguintes. As condições de venda da outorgante estipulavam que os desenhos e o quadro seriam colocados no Museu Grão Vasco numa sala denominada Sala Columbano. Esta sala foi inaugurada nesse mesmo ano, no dia 5 de Julho, acontecimento que mereceu lugar de destaque na imprensa regional e nacional da época. Ao longo dos anos 30 e 40 o acervo de obras de Columbano foi sendo enriquecido mercê de compras e doações, mantendo-se os desenhos em exposição lado a lado com pinturas do artista, constituindo, com estas, um núcleo monografico representativo de um dos maiores mestres da primeira geração do Naturalismo Português. A partir de 1955, já com o 3º director do MGV, Russel Cortez, os desenhos foram retirados do itinerário expositivo para as reservas, criadas nos anos 60, após obras de remodelação do espaço museológico. Desde então, este núcleo tem sido objecto de exposições temporárias quer no MGV quer em outros museus e instituições.
 
     
     
   
     
     
     
 
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