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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
2587;P95
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Cristo a caminho do Calvário / Série da sacristia da Sé Velha, Coimbra
Autores:
Simão Rodrigues (c.1560-1628)
Domingos Vieira Serrão (1570-1632)
Datação:
1608 d.C. - 1610 d.C.
Suporte:
Madeira de carvalho (seis tábuas dispostas na vertical)
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 130,5; comprimento: 144,2;
Descrição:
Pintura a óleo sobre madeira de carvalho, constituída por seis tábuas, dispostas na vertical, representando um dos episódios da Piaxão de Cristo: o caminho do Calvário. O centro da composição fi deliberadamente deslocado para a direita e está marcado na diagonal pela travessa da cruz. Cristo, de perfil para a direita, dobrado sob o peso do lenho, é a figura central da composição e por isso a mais iluminada, convergindo para ele o olhar do observador. O cortejo de soldados romanos aparece à esquerda, numa forte concentração de figuras que contrasta claramente com o fundo de paisagem irreal, pintado em tons ácidos, à direita. No catálogo da exposição "A Pintura Maneirista em Portugal", coordenado por Vitor Serrão (1995, no nº 17, pág.214), ao abordar a pintura com o mesmo tema da autoria de António Campelo, para o Mosteiro dos Jerónimos, o autor refere claramente as influências dessa obra nesta composição da sé de Coimbra. Moldura de madeira, neste caso independente da pintura propriamente dita, com a parte externa lisa, pintada de preto, maior nos lados que nos topos; com perfil interno contracurvado, em vários níveis, e dourado. Nas costas da pintura, assim como nas restantes desta série, havia uma camada de revestimento, monocromática, à base de resina, que terá servido de protecção às humidades. Foi analisada durante o processo de restauro, e está registada no relatório respectivo, da Porto Restauro (Proc. 29.05)
Incorporação:
Transferência - Sacristia da Sé de Coimbra
Origem / Historial:
Esta série de 10 pinturas, formando dois conjuntos temáticos (cinco sobre a infância de Cristo e cinco sobre a Sua paixão), foi encomendada para decorar o arcaz da nova sacristia da Sé de Coimbra, mandada edificar pelo bispo D. Afonso de Castelo Branco. Aquando das obras de restauro do final do séc. XIX, durante as quais se demoliu essa sacristia para tornar mais legível a traça medieval exterior da sé, estas peças transitaram para o espólio de obras de arte provenientes de espaços litúrgicos e conventuais que o Instituto de Coimbra ia reunindo, na sequência da extinção das ordens religiosas no país. Com a instalação do novo museu de Machado de Castro, entre 1911 e 1913, estas pinturas foram integradas no seu acervo.
Registos Associados
Património Móvel
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