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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
2584;P96
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Beijo de Judas / Série da sacristia da Sé Velha, Coimbra
Autores:
Simão Rodrigues (c.1560-1628)
Domingos Vieira Serrão (1570-1632)
Datação:
1608 d.C. - 1610 d.C.
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 130; comprimento: 144,5;
Descrição:
Pintura a óleo sobre madeira de carvalho, constituída por seis tábuas, dispostas na vertical, representando o Beijo de Judas a Cristo. Num ambiente nocturno, de exterior, marcado pela chama dos archotes, onze figuras masculinas, cinco de cada lado e no centro Cristo, de corpo inteiro, formando o eixo da composição, amontoam-se e agigantam-se, semelhantes a esculturas. Composição marcadamente maneirista: pelo tema que aborda a vida de Cristo, pela relação das figuras com o espaço em que se inserem, pelo alongamento e volume das anatomias, pela paleta utilizada que integra o rosa alilazado, o amarelo e o verde. Moldura de madeira, neste caso solta da pintura propriamente dita, com a parte externa lisa, pintada de preto, maior nos lados que nos topos; com perfil interno contracurvado, em vários níveis, e dourado. Nas costas da pintura, assim como nas restantes desta série, havia uma camada de pintura, à base de resina, que terá servido de protecção da humidade. Foi analisada durante o processo de restauro, e está registada no relatório respectivo, da Porto Restauro (Proc. 34.05)
Incorporação:
Transferência - Sacristia da Sé de Coimbra
Origem / Historial:
Esta série de 10 pinturas, formando dois conjuntos temáticos (cinco sobre a infância de Cristo, e cinco sobre a Sua paixão), foi encomendada para decorar o arcaz da nova sacristia da Sé de Coimbra, mandada edificar pelo bispo D. Afonso de Castelo Branco. Aquando das obras de restauro do final do séc. XIX que derrubaram esta sacristia para tornar mais legível a traça medieval exterior da sé, estas peças transitaram para o espólio de obras de arte provenientes de espaços litúrgicos e conventuais que o Instituto de Coimbra ia reunindo, na sequência da extinção das ordens religiosas. Com a implementação do novo museu Machado de Castro, entre 1911 e 1913, estas peças foram integradas no seu acervo.
 
     
     
   
     
     
     
 
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