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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
3143
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retrato
Título:
Velho Peralta - séc. XVIII
Datação:
1896 d.C.
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo sobre tela
Dimensões (cm):
altura: 24; largura: 19,5;
Descrição:
Retrato de homem velho, em busto, olhando de lado, cabelo e suiças grisalhos, envergado casaca um pouco desbotada e camisa com gravata de folhos. Um sorriso subtil, juntamente com a face e o nariz um pouco ruborescido, conferem-lhe um ar boémio.
Incorporação:
Doação - Doação de Sérgio Paulo Martins Gorjão
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Iconografia

O Velho Peralta - séc. XVIII, é uma pequena obra que representa uma figura-tipo protagonista da pequena peça de teatro de cordel Novo entremez intitulado o peralta vaidoso, e o velho presumido, de autoria desconhecida e impresso em Lisboa, na Oficina de Francisco Sabino dos Santos, em 1779. Neste entremez, que servia apenas para entreter no contexto de um banquete ou no intervalo entre peças dramáticas de maior dimensão, a figura do Armelindo, o peralta, sinónimo de fanfarrão, homem já maduro e que deveria ser mais sóbrio, surge-nos como uma pessoa ociosa, amante das festas e dos prazeres da vida, que se tem em grande conta, vaidoso e edonista, um pouco afectado, representado nesta pequena obra pictórica com uma esmerada gravata e uma casaca à moda francesa, que para o século XVIII, e para um homem que aparenta estar já bem dentro dos 60 ou 70, seria "ridiculamente" vanguardista. A edição original do entremez, com apenas 16 páginas, revela um elenco composto pelas personagens Octávio, o velho; Lucinda de Brázia (suas filhas); a criada intrometida; e o Taralhão, criado de Armelindo, o peralta; desenrolando-se um enredo que fala de amores e desencontros entre as personagens. Provavelmente esta peça ainda seria apresentada, com alguma regularidade, nos espaços públicos e privados na cidade de Viseu, e talvez também esta mesma personagem lembrasse alguma outra existente na época em que Almeida e Silva resolveu pintá-la. É uma obra pictórica de pequena monta, feita de forma tão despreocupada como, por ventura, foi o próprio escrevinhar do entremez que o inspira, mas não deixa de ser um interessante testemunho do espírito lúdico e algo jucoso do próprio artísta, tanto mais tratando-se de uma peça com uma data ainda relativamente recuada (1896) e, sobretudo, por ser uma peça inédita. SG

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