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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Queluz
N.º de Inventário:
MNAA 1044
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Mobiliário
Denominação:
Toucador - Secretária
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
França?
Datação:
XVIII d.C. - Último quartel
Matéria:
Madeira de casquinha; madeira de pau-santo; madeira de espinheiro; madeira de (?); seda; metal
Suporte:
Madeira de casquinha
Técnica:
Madeira de casquinha folheada e marchetada
Dimensões (cm):
altura: 80; largura: 101; profundidade: 52;
Descrição:
Toucador-Secretária, de secção rectangular, ligeiramente ondulado, em madeira de casquinha folheada a pau-santo e embutidos de espinheiro e de outras madeiras. Tampo rebaixável, contendo no interior um espelho de toucar (que recolhe), sendo do outro lado decorado com flores embutidas e com duas divisórias, forradas a seda adamascada, que se destinavam a conter aprestos de toilette. Frente com gaveta ao meio e quatro laterais. Pernas galbadas. Decoração marchetada com ramos e flores.
Incorporação:
Outro - Depósito do Museu Nacional de Arte Antiga, fevereiro de 1957.
Origem / Historial:
Integrou o conjunto de peças depositadas no Palácio Nacional de Queluz, Pavilhão D. Maria, pelo Museu Nacional de Arte Antiga, por ocasião da visita a Portugal da Rainha Isabel II da Grã-Bretanha, 18 a 21 de fevereiro de 1957. Cópia do ofício de António Ventura Porfírio, diretor do Palácio de Queluz, dirigido à diretora do Museu Nacional de Arte Antiga, Maria José Mendonça, datado de 5 de fevereiro de 1969, refere "...a relação de peças que vieram desse museu, quando da visita de Sua Magestade a Rainha da Inglaterra, afim de se efectivar a regulamentar cedência conforme foi superior acordado em devido tempo." A relação de peças, datada de 25 de janeiro de 1969, que acompanha o oficio, foi verificado a 10 de abril de 1973 pelo Museu Nacional de Arte Antiga. Este móvel de influência francesa do estilo Luís XV, terá sido executado em Portugal na última década do século XVIII, a avaliar por um documento do marceneiro Antonio Fernandez que declara ter vendido, em Agosto de 1790, para o serviço de Sua Magestade, "Dois Tocadores franceses de flores com feguras em cima e cantos de latão guarnecido por dentro com almofadas de cetim para os alfinetes e todos os mais aparelhos por preço cada hum 43200" (Ahmf, Cx. 44, doc. 18, Agosto 1790). Apesar de não se tratar deste móvel, as semelhanças são inegáveis e o próprio marceneiro o considera de origem francesa. Curiosamente na mesma conta aparece o fornecimento de um tremó à grega "da última moda", o que ajuda a comprovar que o gosto neoclássico não destronou de imediato o gosto "rocaille".
 
     
     
   
     
     
     
 
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