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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Queluz
N.º de Inventário:
PNQ 958/2
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Oferta à Deusa Anfitrite
Autor:
Volkmar Machado (Cirilo) (1748, Lisboa-1823, Lisboa)
Centro de Fabrico:
Portugal
Datação:
XIX d.C. - Princípios do do século XIX.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo sobre tela
Dimensões (cm):
altura: 109; largura: 202;
Descrição:
Painel decorativo (sobreporta) representando, dentro de uma elipse, a "Oferta à Deusa Anfitrite". Na parte central, estátua branca de mármore representando a Deusa Anfitrite. Está em pé sobre uma concha rosa que por sua vez está sobre uma base de pedra castanha, e segura um tridente dourado com a mão direita. A outra mão está sobre a cintura. Ainda em mármore, um pescador apanha dois peixes com uma rede. À volta do conjunto estatuário, seis mulheres e uma criança deixam as suas ofertas à Deusa Anfitrite, parecendo algumas invocar a sua protecção. Esta cena passa-se num espaço ao ar livre, num local com muita vegetação - árvores e arbustos -, vendo-se mais à esquerda, quatro colunas de pedra que parecem fazer parte de um templo. O painel está pintado de verde à volta da elipse e apresenta uma barra bordeaux em torno da tela. Moldura de talha dourada com barra barra com pequenas esferas e sobre esta, duas linhas que se cruzam formando tranças. No interior de cada uma destas, alternância de elipses com duas esferas. Os cantos são quadrados, interrompendo as linhas anteriores.
Incorporação:
Transferência - Transferida do Palácio Nacional de Sintra por despacho da Direcção Geral. Nº de incorporação 575/1940. Valor da avaliação à época: 1.000$00
Origem / Historial:
Tal como a pintura "Dança das Ninfas" (PNQ 958/1), integrou originalmente um conjunto de sobreportas com cenas mitológicas pintadas pelo artista para o Palácio Nacional da Ajuda, seis das quais ainda colocadas in situ na Sala Grande de Espera, também conhecida por Sala das Tapeçarias Espanholas. Em data por determinar deram ambas entrada no Palácio Nacional de Sintra, identificando-se em iconografia do início do século XX numa das salas da "ala manuelina" (cf. doc. associada). Em 1940 foram transferidas para o Palácio Nacional de Queluz.
 
     
     
   
     
     
     
 
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