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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional da Ajuda
N.º de Inventário:
1354
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
A Família Real Portuguesa em Queluz
Autor:
Layraud, Joseph-Fortuné Séraphin
Datação:
1876 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Dimensões (cm):
altura: 325; largura: 251;
Descrição:
No primeiro plano, está representada a Família Real: da esquerda para a direita, D. Maria Pia, de vestido escuro com gola de renda branca e uma rosa no decote, passa o braço direito pela frente do Infante D. Afonso, que está diante de si, com fato escuro, colete e gola brancos, pousando a mão direita no braço da Rainha. A seu lado vê-se o Príncipe Real D. Carlos, vestido do mesmo modo, a segurar uma espingarda na mão esquerda e, logo a seguir, o Rei D. Luís, em traje de caça, com a espingarda sobre o ombro direito. À esquerda do monarca, repousam dois cães de caça, um deitado, o outro sentado. No plano seguinte, à esquerda, sobre um banco de pedra, estão um manto real de arminhos, um arco e uma bola. O mesmo lado da composição é preenchido por denso arvoredo. O lado oposto, por um terreno plano verdejante, a terminar ao fundo, à direita, por um troço do Paço de Queluz, em que se vislumbra o pavilhão real vermelho, a indicar a presença da Família Real; tudo sob um céu azul manchado de nuvens claras. Moldura dourada, entalhada, encimada pelas armas de aliança de Portugal e Sabóia sob uma coroa real fechada.
Incorporação:
Transferência - Pertenceu à colecção de pintura do rei D. Luís
Origem / Historial:
Este quadro, datado de 1876, pode ter sido idealizado (ou até iniciado) em 1874, visto que o seu autor, Layraud, executou o que certamente foi um dos estudos para a obra final - o "Retrato do Príncipe Real D. Carlos" (inv.º 1678) -, neste último ano. Tratou-se de uma encomenda do Rei D. Luís, não imediatamente paga. Pelas exigências do pintor em ser pago, pode presumir-se que custou entre 14 e 16 contos de réis (além de uma distinção honorífica, também solicitada por Layraud). A pintura foi concluída antes de Maio, dado que nesse mês figurou na exposição da Sociedade Promotora de Belas-Artes. Daí deve ter sido logo transferida para o Paço da Ajuda, sendo colocada na Galeria de Pintura. Desconhecemos em que data passou para o Museu, mas provavelmente foi após a implantação da República, talvez duranta a direcção de Cayolla Zagallo.
 
     
     
   
     
     
     
 
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