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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu de Aveiro
N.º de Inventário:
10/B
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
São João Baptista
Título:
São João Baptista
Autor:
Não identificado
Local de Execução:
Aveiro
Centro de Fabrico:
Aveiro
Oficina / Fabricante:
Barristas / olarias aveirenses
Datação:
XVII d.C. - XVIII d.C.
Matéria:
barro policromado
Suporte:
barro
Técnica:
esculpido; policromia
Dimensões (cm):
altura: 57 cm; largura: 20 cm; comprimento: 37,5 cm;
Descrição:
Escultura de vulto, em barro policromado representando São João Baptista sentado num penhasco. A figura de São João veste uma túnica de pele de cordeiro de cor amarelo dourado, com uma alça no ombro direito, e apresenta-se sentado num penhasco, de frente com as pernas cruzadas, tendo um cordeiro com lã escura, apoiado com as patas na sua perna esquerda; tem a cabeça com cabelo aos caracóis amarelos doirados. O penhasco tem traços de forma trapezoidal, com quatro pequenas árvores atrás. Por detrás da sua cabeça eleva-se uma árvore amovível com tronco e copa verde. Esta escultura tem "um segredo": um dos animais presentes à frente, o coelho, saindo de uma toca abre uma gaveta não perceptível ao olhar.
Incorporação:
Outro - Mandato legal: transferência dos bens da Igreja para o Estado segundo o Decreto de 1910 (que retoma os de 1834), neste caso do Convento das Carmelitas de Aveiro, para o Museu de Aveiro, quando da sua constitução.
Origem / Historial:
Proveniente do Convento de S. João Evangelista de Aveiro (Ordem Carmelita - ramo feminino).
Iconografia e Heráldica

Tipo

Descrição

Imagem

Iconografia

Representação iconográfica de São João Baptista nesta escultura de vulto: as imagens de São João Baptista em barro policromodo do séc. XVII-XVIII, do Museu de Aveiro, podem considerar duas versões do mesmo tema, com uma representação iconográfica bastante semelhante entre si [Inv. 10/B e M.A. 160/B]. Numa como noutra, o Santo é representado criança, vestindo a pele de cordeiro, e tendo um cordeiro próximo de si, seu atributo, que simboliza o Cordeiro Pascal [Agnus Dei], e em ambas se apresenta sentado num penhasco ou monte, num exterior arborizado e naturalista [constituído por vegetação, água e, neste caso, pássaros], formando cada uma delas um conjunto escultórico harmonioso.

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