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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AQ.537
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Traje
Denominação:
Chinelas
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Cabedal; Metal; Cetim (seda)
Dimensões (cm):
altura: 5; largura: 9; comprimento: 25,5;
Descrição:
Chinelas (par) com rasto e gáspeas em cabedal. Apresentam uma biqueira aguçada e levemente levantada. O rasto é constituído por salto, enfranque e pata. O salto é baixo e afunilado. O enfranque é levamente espinhado, apresentando uma descontinuidade com a pata, por colocação de uma outra camada de cabedal nesta útima. As gáspeas são de crute envernizada a cor preta. Cobrem a parte anterior do pé, mas vão diminuindo progressivamente a sua altura, terminado um pouco antes da zona do salto. À frente, ao centro, junto à orla superior das gáspeas, surge uma pequena fivela metálica de tom prateado, redonda. No interior das chinelas, a face superior do rasto é forrado com cabedal de cor branca.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Portugal / Viana do Castelo / Viana do Castelo / Perre
Origem / Historial:
Em 1947 Jorge Dias é convidado para coordenar o sector de Etnografia do Centro de Estudos de Etnologia Peninsular (CEEP), chamando de imediato um conjunto de investigadores da sua confiança para com ele trabalhar nesse Centro - Margot Dias, Fernando Galhano, Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira. Estes investigadores estariam também na origem e desenvolvimento, alguns anos mais tarde, do projecto do Museu de Etnologia. Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990) foi integrado formalmente em 1953 nos quadros do CEEP. Em 1965, Ernesto Veiga de Oliveira é nomeado subdirector do Museu de Etnologia do Ultramar, assim como do Centro de Estudos de Antropologia Cultural. Com a morte de Jorge Dias (1973), assume a direcção desses dois organismos até à sua aposentação em 1980. __ A esta data (Dezembro de 2009), o Museu Nacional de Etnologia possui no seu acervo 599 objectos da categoria "Vestuário e Adereços" da província do Minho, sendo que três deles se encontram ainda por localizar. Se, dentro da província do Minho, dividirmos o conjunto por distritos, encontramos uma grande incidência de recolha no distrito de Viana do Castelo em detrimento do de Braga. Assim, temos para Viana do Castelo 463 objectos recolhidos, e para Braga 125. O concelho mais representado destes dois distritos é o de Viana do Castelo, com 393 objectos. Neste, as freguesias mais representativas de recolha são: Outeiro, com 149 objectos, Perre, com 90 objectos e Meadela, com 80 objectos. A razão desta preferência assenta nas aquisições efectuadas aos dois principais intermediários da região: José de Passos Cavalheiro, de Meadela, e Rosa Rocha, de Perre. No distrito de Braga, a ênfase das recolhas foi dada às aldeias serranas. O concelho mais representativo é o de Caminha, com 23 objectos. Em termos temporais, o maior foco de recolha coincide com o subsídio atribuído à equipa do museu pela Fundação Calouste Gulbenkian, em meados dos anos 1960. Nesse mesmo período são também extremamente relevantes as recolhas feitas em nome individual por Ernesto Veiga de Oliveira. Nos finais dos anos 1970 são de mencionar as recolhas efectuadas com base no subsídio atribuído pela UNESCO.
 
     
     
   
     
     
     
 
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