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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.304
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Corpo
Denominação:
Grinalda
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Fios de algodão, fios vegetais, penas de tucano.
Técnica:
Enlace sem enodação - Trabalho em malha. O produto é obtido com um fio enredador contínuo, de extensão limitada, uma vez que tem de passar por dentro das malhas guiado ou não com agulha de orifício.
Dimensões (cm):
largura: 17,5; comprimento: 57;
Descrição:
Grinalda constituída por uma rede oblonga de malhas espaçadas em fios de algodão branco, feita pela técnica de enlace sem enodação. Na rede são fixados vários tufos de penas de tucanos. Cada tufo é unido com fio vegetal e fixado à rede com os fios de algodão que a compõem. Os tufos são dispostos de forma a criar núcleos de cores. Nas extremidades e centro predomina a cor vermelha. A ladear a zona central temos a cor amarela. As penas de tom preto formam uma faixa longitudinal que percorre a peça a meio. A rede de malha exibe, em cada extremidade, uma franja constituída pelas pontas dos fios de algodão que se encontram pendentes, com o intuito de atar e desatar a grinalda.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Coordenadas: Amazonas - Fronteira com o Peru
Origem / Historial:
A peça na ficha manual tem a designação de Banda/Diadema, no entanto, optou-se pela denominação Grinalda, após pesquisa bibliografia. Segundo o colector a peça é fabricada pelos homens. A técnica referida na descrição da peça foi retirada do Dicionário do Artesanato Indígena de Berta Ribeiro (pp. 98). Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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