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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.310
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Corpo
Denominação:
Adorno de cabeça
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Fios de algodão, fios vegetais, penas, cera preta, cabelo.
Dimensões (cm):
largura: 14; comprimento: 189;
Descrição:
Adorno de cabeça constituído por uma faixa rectangular tecida em fios de algodão branco e decorada com um motivo em relevo composto por linhas de três triângulos, dispostas na vertical e paralelamente. O motivo é elaborado com fios de algodão de cor vermelha e verde. Cada extremidade da faixa é rematada por cinco tufos de penas de tucano amarelas e vermelhas fixadas aos fios de algodão que compõem a faixa e que a decoram, com cera preta e fio vegetal. Esses fios de algodão pendem, também, dos tufos. Cada tufo exibe, ainda, uma madeixa de cabelo preto liso.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Coordenadas: Amazonas - Fronteira com o Peru
Origem / Historial:
Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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