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OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Nacional de Etnologia
Inventory number:
AN.315
Supercategory:
Etnologia
Category:
Ritual
Name:
Figura antropomórfica
Author:
Desconhecido
Production Place:
Brasil / Região Centro-Oeste / Mato Grosso - Rio Tapirapé
Cultural Group:
Tapirapé
Date / Period:
XX A.D
Material:
Madeira, cera preta, penas, fibra vegetal
Measurments (cm):
height: 25,5;
Description:
Figura antropomórfica masculina constituída por um esqueleto em madeira revestido com cera preta coberta por uma penugem branca, excepto a meia altura dos membros inferiores. O tronco é de formato ovóide e os membros superiores de forma cilíndrica encontram-se dispostos junto deste. O pescoço cilindriforme alonga-se até à cabeça discóide, onde é visível um nariz saliente. A figura apresenta o sexo coberto por uma tira vegetal que representa um estojo peniano. A cabeça e a face são ornamentadas com penas de tons verde, vermelho, amarelo, azul e preto dispostas de forma a elaborarem um diadema.
Incorporation:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Provenance:
Grupo Cultural: Tapirapé. Coordenadas: Mato Grosso - Rio Tapirapé
Origin / History:
O boneco Tapirapé é referido como o ser sobrenatural Topy "que tem a propriedade de percorrer o céu durante a tempestade" (Baldus 1940: 406). A característica mais notária deste boneco é a representação do aparelho genital masculino e do estojo peniano (Dicionário do Artesanato Indígena 1988: 302). Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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