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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.215
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Máscara
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil / Região Centro-Oeste - Mato Grosso / Alto Xingu
Grupo Cultural:
Yawalapiti
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, fibras vegetais, prego, tinta preta e branca
Dimensões (cm):
altura: 74; largura: 27;
Descrição:
Máscara antropomórfica constituída por um segmento paralelipipédico em madeira, que representa o rosto. O segmento apresenta-se convexo na parte onde é representado o rosto e plano na oposta. No rosto figuram dois olhos escavados. O nariz de formato rectangular e a testa de forma semicircular são esculpidos em relevo. Na face plana do segmento, próximo do topo, é visível um prego dobrado, por onde passa um cordão de fibras que serve para suspender a peça. A extremidade inferior do segmento exibe vários orifícios circulares através dos quais passam fios, que servem para prender um conjunto de franjas de fibras vegetais, que se encontra suspenso. A máscara é ornamentada, nas faces, com um motivo composto por dois rectângulos simétricos longitudinais preenchidos com linhas oblíquas dispostas em diferentes sentidos, que formam triângulos concêntricos. Alguns triângulos formam nos vértices outros triângulos. Os motivos são pintados de cor preta, sob uma superfície pintada de cor branca. A testa é pintada de cor branca.
Incorporação:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Grupo cultural: Yawalapiti. Coordenadas: Mato Grosso - Alto Xingu
Origem / Historial:
Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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