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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.214
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Máscara
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil / Região Centro-Oeste - Mato Grosso / Alto Xingu
Grupo Cultural:
Mehinaco
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, fibras vegetais, madrepérola, cera preta, tinta preta e branca
Dimensões (cm):
altura: 77; largura: 31;
Descrição:
Máscara antropomórfica constituída por um segmento paralelipipédico em madeira, que representa o rosto. O segmento apresenta-se convexo na parte onde é representado o rosto e plano com uma parte escavada na oposta. No rosto figuram dois olhos circulares em madrepérola e cera preta. O nariz de formato rectangular e a testa de forma semicircular são esculpidos em relevo. Na extremidade superior do segmento é visível um orifício, por onde passa um cordão de fibras que serve para suspender a peça. A extremidade oposta exibe vários orifícios circulares através dos quais passam fios, que servem para prender um conjunto de franjas de fibras vegetais, que se encontra suspenso. A máscara é ornamentada, nas faces, com um motivo composto por dois rectângulos simétricos longitudinais preenchidos com linhas oblíquas dispostas em diferentes sentidos, que formam losangos e triângulos concêntricos. Junto de cada olho é visível uma linha angular. A testa é decorada com uma faixa e duas linhas transversais. Os motivos são pintados de cor preta, sob uma superfície pintada de cor branca. O conjunto de franjas é revestido na extremidade inferior com tinta preta.
Incorporação:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Grupo cultural: Mehinaco. Coordenadas: Mato Grosso - Alto Xingu
Origem / Historial:
Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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