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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.221
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Máscara Cara-de-cabaça
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil / Região Centro-Oeste - Mato Grosso / Alto Xingu - Rio Culuene
Grupo Cultural:
Kamayurá
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Cabaça, fibras vegetais, tinta preta e branca
Técnica:
Cestaria - entrecruzado: esta técnica obtém-se pelo cruzamento de duas séries de elementos, a trama e a urdidura, que vão passando perpendicularmente por cima e por baixo uns dos outros.
Dimensões (cm):
altura: 89; largura: 43; diâmetro: 21;
Descrição:
Máscara Cara-de-cabaça constituída por uma cabaça esferóide, que representa a cabeça da máscara. A cabaça apresenta uma abertura circular na extremidade inferior, na qual são visíveis vários orifícios circulares através dos quais passam fios, que servem para prender um conjunto de franjas de fibras vegetais, que se encontra suspenso. Na cabeça figuram dois rectângulos e um círculo pintados de preto, que representam os olhos e a boca, e dois orifícios circulares simétricos, onde são encaixadas as orelhas de formato triangular feitas com fibras vegetais através da técnica do entrecruzado. A cabeça é ornamentada com um motivo composto por uma linha transversal, linhas longitudinais de triângulos, faixas longitudinais, pontos, e rectângulos preenchidos com pontos. O motivo é pintado de cor preta, sob uma superfície pintada de cor branca.
Incorporação:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Grupo cultural: Kamayurá. Coordenadas: Mato Grosso - Alto Xingu - Rio Culuene
Origem / Historial:
Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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