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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.287
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Colar
Autor:
Desconhecido
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Fio de fibras vegetais, quartzo branco, dentes de leopardo
Dimensões (cm):
comprimento: 31,5;
Descrição:
Colar constituído por um fio de fibras vegetais que atravessa um cilindro de quartzo branco e dois dentes de leopardo curvos e ponteagudos, perfurados para esse fim. Cilindro comprimento (cm): 10 Cilindro diâmetro (cm): 2,5 Dentes comprimento (cm): 5,1
Incorporação:
Compra - Anterior proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Grupo Cultural: Bará. Coordenadas: Amazonas - Alto Rio Tiquié
Origem / Historial:
"Insígnia de chefe ou atributo de nobreza, que quanto maior for maior importância afirma. De facto, o seu valor simbólico apoia-se na raridade do mineral (que tem de se ir buscar às vertentes andinas) e na dificuldade de o trabalhar." (Índios da Amazónia, 1986: 140) Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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