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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.198
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Actividades lúdicas
Denominação:
Boneco
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Brasil / Região Norte - Amazónia / Tocantins
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, folha vegetal, tinta.
Dimensões (cm):
altura: 36,5;
Descrição:
Figura humana talhada a partir de um único segmento de madeira. Apresenta uma cabeça de forma oval. O cabelo comprido, talhado geometricamente, está disposto sobre as costas, e é pintado de preto. O rosto é plano, os olhos e a boca são formados por cortes longitudinais e o nariz por um entalhe rectangular. Possui pinturas faciais nas maçãs do rosto, junto à boca e no queixo. O corpo assemelha-se a um cilindro e depois do pescoço apresenta duas saliências, representando os seios. Á cintura está amarrada uma tanga de folha vegetal. Os membros inferiores, também eles cilíndricos, apresentam uns entalhes junto à extremidade inferior, representando os pés. O corpo encontra-se ornamentado com motivos geométricos de cor preta.
Incorporação:
Compra - Anterior Proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Santa Isabel de Morro. Grupo Cultural: Karajá. Coordenadas: Tocantins
Origem / Historial:
Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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