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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AN.200
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Actividades lúdicas
Denominação:
Avião
Autor:
Desconhecido
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira
Dimensões (cm):
largura: 37,5; comprimento: 43;
Descrição:
Miniatura de avião constituído a partir de um segmento de madeira único, com formato piramidal. A cauda tem formato quadrangular, com um corte oblíquo numa das arestas. Junto à extremidade inferior possui um rasgo onde está encaixado um outro segmento rectangular, disposto perpendicularmente à cauda. A meio do comprimento do avião, encontra-se a cabine rectangular, possuindo de cada lado janelas rectangulares e vazadas, e na frente uma janela quadrangular. No topo possui uma tampa também rectangular que assenta no interior da cabine, através de quatro pregos de madeira, dispostos na vertical. Tanto a parte da frente, como a parte de trás, apresentam um desnível oblíquo relativamente ao corpo do avião. A parte de baixo da cabine é atravessada perpendicularmente por um segmento semi- circular com as extremidades rectilíneas, representando as asas. Na parte de baixo das asas, junto à cabine, estão dispostos verticalmente dois segmentos cilíndricos de madeira que assentam noutros dois segmentos elípticos, dispostos na horizontal, os quais constituem os flutuadores. No bico do avião encontra-se pregada por um pino de madeira, a hélice, constituída por um segmento elipsoidal. O avião está decorado com motivos rectilíneos e circulares.
Incorporação:
Compra - Anterior Proprietário: Desconhecido
Proveniência:
Grupo Cultural: Piratapura. Coordenadas: Fronteira com a Colômbia
Origem / Historial:
Este brinquedo representa um hidrovião da Força Aérea Brasileira. Nota informativa sobre a constituição da Colecção Victor Bandeira: Em 1964/65 Victor Bandeira e Françoise Carel Bandeira, incentivados por Jorge Dias e Ernesto Veiga de Oliveira, e com o apoio do Centro de Estudos de Antropologia Cultural de Junta de Investigações do Ultramar e das autoridades brasileiras, empreenderam uma expedição à selva amazónica, com o objectivo de conhecer, por experiência e participação efectiva, as formas de comportamento, a cultura material e imaterial, os rituais, os ritos e as artes, dos grupos indígenas que habitavam nessa região. Durante a sua estada no terreno, o casal Bandeira, percorreu várias regiões do Brasil, Equador, Peru e Colômbia, e contactou com diferentes grupos de índios. Dessa investigação resultou uma extensa colecção de artefactos que documenta e exprime de um modo perfeito e completo todos os aspectos da vida e das concepções, dos ritos e da criação plástica dos vários grupos com quem estabeleceram relações, inúmeros registo visuais e sonoros, e um vasto conhecimento teórico sobre a vida, a cultura e arte dos ameríndios do Brasil. Esta colecção foi apresentada ao público em Outubro de 1966 nos Salões da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Brasil. Em 1969 a colecção é adquirida pelo então Ministério do Ultramar, com a participação financeira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação da Casa de Bragança e de alguns particulares devotados, a fim de ser entregue e incorporada no património do Museu Nacional de Etnologia. A colecção, constituída por cerca de 745 peças, abrange todas as classes de artefactos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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