MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
segunda-feira, 29 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 0898
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retrato da cantora lírica Luísa Todi
Título:
Luísa Todi
Autor:
Vigée-Le Brun , Marie Louise Elisabeth (1755 - 1842)
Local de Execução:
França, Paris, 1789 ?
Centro de Fabrico:
França?
Datação:
18 d.C. - 19 d.C. - Neoclassicismo
Matéria:
tela, óleo, madeira, folha de ouro
Suporte:
tela
Técnica:
óleo sobre tela
Dimensões (cm):
altura: 78,8; largura: 61,7;
Descrição:
Retrato terçada da mezzo-soprano Luísa Todi (Setúbal, 9 Janeiro 1753 - Lisboa, 1 Outubro 1833) pela pintora francesa Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun (1755-1842). A cantora aparece aqui representada com atributos apolíneos, lira e coroada de folhas de louro, símbolos de beleza e equilíbrio. Desta-se na composição, a forma equilabrada prpoporcionada por um rosto sereno, delicado e de olhar em assumptio. Quanto à sua fama, Luísa Todi, que começou a trabalhar como actriz no Teatro do Bairro Alto em Lisboa (1767 ou 1768) onde já trabalhava o seu pai, casou-se em 1769 com um italiano de nome Francesco Saverio Todi, que lhe deu o apelido. Prosseguiu a sua carreira trabalhando no Porto, no King’s Theatre em Londres e em Paris onde obteve finalmente a fama internacional. A partir daqui trabalha em vários países como Suiça, Itália, Áustria, Alemanha, Rússia (a convite da imperatriz Catarina II) e Polónia. Em Paris ganhou uma rival, Gertrud Mara, o que gerou uma divisão de gostos: os todistas versus maratistas (rivalidades aliás célebres e comuns durante a segunda metade do século XVIII e XIX). Em Itália, o Teatro S. Samuele de Venice, declara 1790–91 como o ‘anno Todi’. Antes de voltar a Lisboa, em 1811, Luísa Todi percorreu ainda várias cidades europeias mostrando o seu canto "large, noble, sonore, intéressante" (é assim que a bibliografia o descreve). Em Lisboa, por volta do ano 1813 fica totalmente cega e vem a falecer duas décadas depois. Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun, filha de um retratista a pastel, aprendeu primeiramente a arte do retrato com seu pai e prossegue com Jean-Baptiste Greuze e Joseph Vernet. Em 1776 casou-se com J.-B.-P. Lebrun que lhe deu o apelido. Reconhecida pelos seus retratos de femininos, destacou-se principalmente por ter feito vários retratos da raínha Marie-Antoinette, de quem aliás foi amiga. Teve vasta obra contando-se 622 retratos e 200 paisagens, entre outros géneros de pintura.
Incorporação:
Outro - Em correspondência de 1977, Macario Santiago Kastner refere a Joseph Baillio (investigador do departamento Wildenstein & Co. Inc., New York) que a pintura se encontrava já no Conservatório Nacional de Lisboa/;Museu Instrumental. Boletim do Conservatório Nacional nº 1 - Aquisição de 1942
Origem / Historial:
Pertenceu ao Museu Instrumental de Lisboa.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica