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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 1061
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Órgão Positivo
Autor:
Desconhecido
Centro de Fabrico:
Desconhecido
Datação:
XVIII d.C. - séc.XVIII (?)
Matéria:
Madeira pintada de cor de coral e decorado com chinoiseries e metal
Dimensões (cm):
altura: 0000; largura: 0000; comprimento: 0000;
Descrição:
Aerofone de teclado, palhetas livres: Móvel de madeira pintado, fundo cor de coral, ornamentado de "chinoiseries". Composição do instrumento, conforme o organeiro Dinarte Machado: Teclado de quatro oitavas (45 notas), oitava curta, partido em dó#3(mão esquerda)do#3-dó5. âmbito: dó1-dó5. Tem 5 registos: flautado de 12, tapado, flautado de 6, tapado, quinzena inteira com registo, dezanovena inteira com registo- nas duas primeiras oitavas os tubos são tapados; vigéssima segunda: meio registo da mão esqª., sesquialtera - dezena +dezassetena. Deste instrumento só se encontram 18 tubos metálicos, 5 tubos de madeira, do flautado de 12 tapado, 2 dos quais gémeos. Abreviados:C1_-d#2;as restantes teclas são de fracção directas às válvulas do secreto. Notas : deste instrumento só se encontram 18 tubos metálicos, 5 tubos de madeira do flautado de 12 tapado, 2 dos quais são gémeos.
Incorporação:
Legado - Proveniente da Colecção do Conservatório Nacional
Origem / Historial:
O órgão é um dos instrumentos mais antigos, desenvolvido pelos gregos e romanos, que o transmitiram aos povos do Próximo Oriente. Na sua origem era constituído por uma espécie de grande flauta de Pan, munida de um teclado rudimentar e de um sistema que fornecia o ar através da pressão da água - daí a designação órgão hidráulico. Nos primeiros séculos de cristianismo, o dispositivo hidráulico dá lugar aos foles de ferreiro, seguindo-se, com o passar dos séculos, outros aperfeiçoamentos. A partir do século X, torna-se um instrumento monástico, passando a ser construído com maior regularidade. Surgem depois disso exemplares de grandes dimensões, que coexistem com outros mais pequenos e mais antigos, como era o caso dos órgãos portativos e positivos, instrumentos fabricados desde o século XII até metade do século XVII. O órgão portativo era manuseado por um só músico que, com a mão esquerda, fazia funcionar os foles e, com a direita, accionava o teclado. Os órgãos positivos, não portáteis, eram destinados às igrejas. Nestes casos, uma segunda pessoa accionava os foles. Uma forma posterior do órgão positivo é o órgão de câmara (século XVIII). O órgão é um instrumento bastante complexo que funciona devido à pressão do ar. É geralmente constituído por tubos, dois teclados (pelo menos) e foles, para o qual o ar é bombeado e mantido sob pressão através de um peso. Uma válvula abre-se automaticamente quando o depósito está cheio para evitar que este rebente. O ar sai sob pressão constante pelo someiro, caixa de madeira com orifícios na parte superior, onde são colocados os tubos que produzem o som. Estes podem ser flautados, produzindo som do mesmo modo que as flautas, ou palhetados - no caso com palhetas simples.

Bibliografia

Roteiro -Museu da Música. Lisboa: Instituto Português de Museus, 2002, pág. -

 
     
     
   
     
     
     
 
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