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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 0787
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Sansa
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Angola
Centro de Fabrico:
África
Datação:
XIX d.C. - 1850-1900
Matéria:
Arame, ferro, madeira
Dimensões (cm):
altura: 3,5; largura: 19; comprimento: 23;
Descrição:
Idiofone beliscado com lamelas metálicas, flexíveis, sobre uma caixa de ressonância rectangular, em madeira, tendo na abertura arame com soalhas, em forma de argolas. Tem 23 lamelas e 6 ressoadores externos, em forma de argola, na abertura da caixa de ressonância; o tampo é ornamentado com desenhos geométricos. A sua forma, em que a parte posterior do corpo se encontra levantado, faz lembrar o formato de uma canoa.Tocado com os polegares a solo ou acompanhando a voz, pode ter várias afinações, ajustando-se o comprimento das lamelas no travessão que as prende. O quissange é um instrumento musical, mais precisamente um idiofone beliscado. Na língua portuguesa, o instrumento é mais conhecido pelo nome que tem em Angola, quissange é uma adaptação para o português do quimbundo kisanji. Em Moçambique o instrumento similar tem o nome de mbira (não confundir com mbila). Noutras partes de África, ou até noutras línguas pode ser conhecido como kalimba, karimba, likembe, piano de polegar (thumb piano) ou sanza. Conforme as regiões, a construção pode variar um pouco, mas basicamente trata-se de um conjunto de lamelas de metal, cada uma com um tamanho diferente para produzir notas diferentes, presas num cavalete metálico. O conjunto pode ser tocado ou não dentro de um recipiente oco que serve como caixa de ressonância, ou então essa caixa de ressonância pode já fazer parte do instrumento. O instrumento é tocado com as duas mãos, sendo as lamelas beliscadas com os polegares.
Incorporação:
Outro - -
Origem / Historial:
O instrumento musical é composto por uma base de madeira sobre a qual um travessão metálico, em forma de arame grosso, sobreposto fixa as lamelas ao cepo, comprimindo este com uma forte prisão em gancho que atravessa a base. É assim dado o maior aperto possível às lamelas, em tensão, sobre um cavalete metálico, posto em cutelo, um pouco à frente do já referido travessão, e por baixo das mesmas, As lamelas estão dispostas num só nivel, em número de 23. A base do instrumento em madeira é escavado pela parte anterior, criando uma caixa de ressonância própria, incluindo-se, deste modo, este instrumento na família dos lamelofones dedilhados e na sub-categoria dos idiofones, instrumentos onde não há uma separação material entre o gerador de som, a caixa de ressonância e a estrutura, de tal modo que todo o objecto exerce simultaneamente todas as suas funções. Este tipo de instrumento é originário de África, onde se encontra bem difundido e representado sob diversas formas, tendo sido inclusivamente introduzido no Continente Americano, aquando do esclavagismo. O nome e a nomenclatura destes instrumentos etnológicos, tradicionais, varia de zona para zona, tal como a sua designação. Quissange - Angola Mandubua-!Kung - Angola Mbira - Bantu - Moçambique Sansa - Uganda Os idiofones podem ser de percussão directa, quando o instrumento é percutido com as mãos ou baquetas, ou o próprio instrumento percute um objecto inerte (Xilofones, Gongs); de autopercussão, quando duas peças se entrechocam ou se autoraspam (castanholas, tréculas, marimbas). Podem ainda ser de vibração, quando lâminas ou varetas flexíveis presas a um suporte são estimuladas (sansas) ou de fricção (sarronca, rela, reco-reco). Estão incluídos neste grupo todos os instrumentos que, ao serem esfregados por acção da mão ou outro objecto, obtêm um resultado sonoro.
 
     
     
   
     
     
     
 
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