MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contacts  separator  Help  separator  Links  separator  Site Map
 
Saturday, April 27, 2024    INTRODUCTION    ORIENTED RESEARCH    ADVANCED RESEARCH    ONLINE EXHIBITIONS    INVENTORY GUIDELINES 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
OBJECT DETAILS
Museum:
Museu da Música
Inventory number:
MNM 0264
Supercategory:
Arte
Category:
Instrumentos musicais
Name:
Flauta Transversal
Production Place:
Portugal
Manufacture Center:
Portugal
Date / Period:
1820 A.D
Material:
Madeira de buxo, marfim, latão
Measurments (cm):
diameter: 1=18.7;2=14.6;3=12.1;4=13.6; length: C=624;c=550;
Description:
Aerofone de aresta, sem canal: seis orifícios para os dedos; uma chave: Ré#; fundamental relativa: ré3 Tubo de quatro peças em madeira de buxo, com o topo móvel; virolas e guarnições em marfim; chave em latão, de tampa (plateau) redonda e bombeada, montada em balaústre, sobre placa do mesmo metal. Diapasão: lá¹ = c.420 Hz Nota mais grave: ré¹ Número de Chaves: 1 Descrição e Identificação das chaves: Pé; ré# Corpo secção inferior; -- Corpo secção superior; -- Secções cambiáveis: não localizadas Técnica de fixação da chave: cavalete e eixo montado em balaústre de latão Forma do tampo da chave: redondo Número de secções: 4 Tubo: cónico
Incorporation:
Outro - -
Origin / History:
A flauta de bisel, doce, ou direita, o flajolé ou a flauta travessa são aerofones de acção directa, de aresta, com canal, no caso dos dois primeiros, em que o tocador dirige a corrente de ar contra uma aresta, ou sem canal, no caso das flautas travessas, em que o tocador cria uma corrente de ar com os lábios, soprando pela embocadura. A flauta é um instrumento de sopro, de madeira ou metal, cuja origem remonta à Antiguidade. Nos tempos modernos, formou duas famílias: a família das flautas de bisel e a família das flautas travessas. A flauta travessa, de origem oriental, é também muito utilizada durante a Idade Média. O seu nome faz referência à posição transversal em que é tocada. Em latim foram denominadas fistulas germanicas ou helveticas. Originariamente construídas de madeira, sendo na actualidade de metal, o seu som agudo, puro e doce, não as deixa passar despercebidas no meio da massa sonora da orquestra e todos os grandes compositores contam com elas nas suas obras. O primeiro compositor a introduzir a flauta transversal na música orquestral terá sido Lully. Compositores como Bach e Haendel indicam especificamente o uso deste tipo de flauta em algumas das suas obras. De Haydn em diante, salvo indicação contrária, a indicação de flauta refere-se à flauta transversal. Acusticamente, a flauta é um tubo aberto em que o som é produzido soprando ar contra a aresta de um orifício transversal à abertura dos lábios. A forma interior do tubo variou ao longo da História do instrumento. No século XVI e XVII o tubo tinha uma forma interior cilíndrica, com seis orifícios e sem chaves. O século XVIII viu surgir, por influência de Hotteterre e Quantz, a flauta de uma chave com tubo cónico invertido. Ainda durante o século XVIII começam a aparecer, sobretudo em Inglaterra, flautas com seis chaves que permitiam já descer até ao dó central. No início do século XIX desenvolvem-se as flautas com sete e oito chaves, mantendo ainda o tubo cónico invertido. Foi este modelo de flauta o utilizado pela grande escola de virtuosos ingleses do princípio do séc. XIX e que continuou a ser fabricado, paralelamente a outros modelos, até à primeira década do séc. XX. Theobald Boehm, em 1832, apresenta o seu novo modelo de flauta, com uma mecânica de anéis (ou anilhas) mas ainda com tubo cónico invertido. Foi o mesmo Boehm que, em 1847, aperfeiçando a mecânica da flauta de 1832 e restaurando o tubo cilíndrico, criou a flauta tal como a conhecemos hoje em dia.. A família de construtores de instrumentos Haupt, de origem berlinense, estabeleceu-se em Lisboa, pouco antes do terramoto de 1755. Segundo alguns autores Frederico Haupt, o primeiro chefe da família terá vindo para Portugal a convite do Marquês de Pombal, para aqui desenvolver a indústria de fabrico de instrumentos. Frederico Haupt fabricava oboés, flautas, clarinetes, fagotes e demais instrumentos da família das madeiras e eram semelhantes aos construídos na Alemanha. A marca que utilizava era uma cabeça humana de perfil, encimada pelo apelido da família e seguida do nome da cidade de Lisboa. O facto de todos os descendentes utilizarem a mesma marca, dificulta a identificação exacta da autoria dos instrumentos, podendo apenas fazer-se suposições baseadas em algumas características técnicas dos mesmos. Assim, somente através das datas que em alguns instrumentos se encontram gravadas, pode presumir-se a autoria dos construtores: António José Haupt, filho mais novo de Frederico Haupt nasceu em Berlim em 1751e faleceu em 1811. Ernesto Frederico Haupt, que lhe sucedeu, viria a tornar-se o mais conceituado da família, oque lhe valeu ser designado por Haupt pai. tornando-se fabricante de instrumentos musicais no arsenal do exército, em 1835. todos estes instrumentos que se fabricaram neste período eram marcados com as iniciais A.E. apostas à marca inicial dos Haupt. Ernesto Haupt teve três filhos, sendo só os dois primeiros a seguir o ofício da família : José Frederico Haupt ( 1818-1857 ) Ernesto Frederico Haupt Junior ( 1821-1890 ) Augusto Frederico Haupt ( 1839-1897 ) - músico profissional
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Terms & Conditions  separator  Credits