Origem / Historial:
Esta obra foi apresentada na primeira exposição que o pintor realizou em Portugal, após o regresso da Austrália, no seu recente atelier no Palácio de Cristal. Numa notícia de "O Comercio do Porto" de 12 de Outubro de 1902, a obra é mencionada muito sumariamente: "o (retrato) do irmão do artista, o considerado clínico dr. Francisco Loureiro, convalescente de uma grave doença (...)".
Esta obra foi oferecida à Câmara Municipal do Porto, em 1931, por Albino do Carmo Pires: em carta dirigida ao Director do Museu Municipal, de 19 de Agosto de 1931, Albino do Carmo Pires oferece dois quadros, sendo um deles o "Convalescente". No penúltimo parágrafo esclarece o seguinte: "O quadro Convalescente é entregue a esse Museu por recomendação particular, escrita às filhas, da falecida viúva do Dr. Francisco de Sousa Loureiro Junior, D. Isabel de Mendonça Loureiro, sogra do signatário desta carta."(Vd. Próprias do Museu Municipal, 1931)
Obra incluída no inventário geral do Museu Municipal do Porto de 1938/39, cujo acervo foi depositado no Museu Nacional de Soares dos Reis em 1940/41, conforme o disposto no Decreto-Lei 27.879 de 21 de Julho de 1937.