MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 27 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
169 Obj Arq CMP/ MNSR
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Estatueta funerária
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Egipto
Datação:
VI a.C. - Época Baixa - da XVI dinastia
Matéria:
Faiança verde
Dimensões (cm):
altura: 14,5; largura: 3,4;
Descrição:
Estatueta funerária (chauabti ou uchebti) do funcionário Djedhor, filho de Renpetnefert. Figura mumiforme de excelente feitura, com membros não individualizados e bons detalhes em relevo: mãos cruzadas à frente segurando alvião e sacho, corda, cabeleira tripartida estriada, pêra entrançada, detalhes do rosto expressivos e delicados, exibindo o tradicional "sorriso saíta" da época. Atrás tem saco reticulado sobre o ombro esquerdo, pilar dorsal e base quadrangular. Tem inscrição hieroglífica em dez linhas horizontais.
Incorporação:
Depósito da Câmara Municipal do Porto no MNSR
Origem / Historial:
O coleccionador João Allen, à semelhança de muitos seus contemporâneos, deixou-se fascinar pela ideia do "grand tour" que incluía as ruínas de Herculano e Pompeia. Entre Setembro de 1826 e Maio de 1827 vindo de Paris viajou por Itália. Em Janeiro de 1828 envia do Porto ao seu correspondente em Roma uma carta de que nos resta o rascunho na qual menciona algumas das suas aquisições: "Como as coisas de Nápoles pesem é que eu tenho sido o mais mal sucedido possível […] pois que os 3 caixões que deixei ao seu cuidado fizesse (?) terem ficado no maior abandono o que de basta sinto principalmente pela Colecção de Minerais do Vesúvio que era muito completa e que pelo [que] passa tem andado aos trambolhões achando-se numa canastra aberta e ao deus dará em lugar do caixão bem acondicionado em que vinham, e também pelo que trazia alguns pequenos vasos antigos e medalhas de cobre gregas e romanas […]" Rascunho da carta enviada por João Allen ao seu correspondente em Roma, Jorge Heuzon, datado do Porto, a 8 de Janeiro de 1828, A.D.P.: PSS JÁ, Mç. 1, segundo SANTOS (p. 77 e 199) (V. bib.). Estas encomendas deverão ser as que já numa carta de Setembro de 1827 Jorge Heuzon refere nos seguintes termos: "[…] por motivo de Saúde não podia eu satisfazer aos desejos de V. S.ª lhe serem remettidos p.ª essa: Finalmente havendo o Expedicioneiro Trebby segundo o costume de todos os Mercantes de objectos d'artes sahido de Roma por não terem q. fazer até a estação em q. esperão os Estrangeiros, não podia eu também neste particular cumprir com as ordens de V. S.ª respeito a noticia q. V. S.ª procurava sobre o destino dos objectos q. deixou a Cargo do mesmo Expedicioneiro p.ª serem enviados p.ª Portugal […]" Carta de Jorge Heuzon, enviada de Roma a João Allen datada de 29 de Setembro de 1827, A.D.P.: PSS JÁ, Mç. 1, segundo SANTOS (p. 196) (V. bib.). O Inventário do Museu Allen realizado em 1849 por Joaquim de Santa Clara Sousa Pinto, José Vitorino Damásio e José António de Aguiar, organizado segundo o lugar que os objectos ocupam no edifício do Museu Allen, menciona na 2ª sala mostrador do meio, divisão esquerda ”Vários ídolos, figuras, etc.; Egypcias, etc. (…)”. (A.H.M.P.): 1178, Inventário de História Natural e Curiosidades pertencentes ao Museu Allen, por Joaquim de Santa Clara Sousa Pinto, José Vitorino Damásio e José António Aguiar, datado de 1 de Outubro de 1849. (Segundo Santos, 2005, p. 217). Não há notícia de que Allen tenha alguma vez visitado o Egipto. Roma foi, sobretudo na primeira metade do Século XIX, um importante mercado antiquário, alimentado pela espoliação algo selvagem das escavações no Egipto. É pois possível que J. Allen tenha adquirido a sua colecção egípcia em Roma durante a viagem de 1826-27. A colecção Allen foi adquirida pela Câmara Municipal do Porto em 1850 de onde resultou a constituição do Museu Municipal do Porto. Após a extinção deste em 1937 o seu acervo é depositado no então criado Museu Nacional de Soares dos Reis.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

A Escrita: Traços e Espaços

Lisboa: Fundação Portuguesa das Comunicações

2000-10-09

2001-03-09

 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica