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OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Nacional Soares dos Reis
Inventory number:
147/1 Our CMP/ MNSR
Supercategory:
Arqueologia
Category:
Ourivesaria
Name:
Aro (par)
Author:
Desconhecido
Production Place:
Noroeste de Portugal
Date / Period:
300 BC - 2ª Idade do Ferro
Material:
Ouro
Technique:
Peça obtida por fundição, sem vestígios de solda, e com uma película de ouro descolada numa das zonas, devendo tratar-se de uma rebarba por defeito de fundição, inicialmente em forma de V, que depois foi alterada para a forma final pela aplicação profunda das punções.
Measurments (cm):
width: 2; diameter: ext.- 11,2;
Description:
Aro em ouro, de formato circular, de secção em V, com hastes dobradas e prolongadas em paralelo, feito de uma lâmina, repuxada com decoração de vinte e quatro punções hemisféricas feitas do interior para o exterior no plano do vértice e com distribuição irregular de 1 cm de média entre si; em cada uma das faces, um alinhamento circular de idênticas punções em número de setenta e quatro, devendo ter existido mais quatro num espaço deteriorado, numa das faces e em número de setenta e sete na outra; na periferia aparece uma orla de quatro filas de pequenas punções contínuas muito densas. Peça obtida por fundição, sem vestígios de solda, e com uma película de ouro descolada numa das zonas, devendo tratar-se com certeza de uma rebarba por defeito de fundição, inicialmente com forma de V, que depois foi alterada para a forma final pela aplicação profunda de punções.
Incorporation:
Depósito da Câmara Municipal do Porto no Museu Nacional de Soares dos Reis
Provenance:
Bairros (Necrópole de Bairral).
Origin / History:
Em 1912 na necrópole de Bairral situada no lugar de Bairros da fregesia de S. Martinho de Bougado, concelho de Santo Tirso, foram encontradas duas peças em oiro, numa sepultura formada por "tegulae". Na altura vistas pelo crítico de arte - Joaquim de Vasconcelos - este presumiu ser um diadema, ao compará-las com os adornos da conhecida dama de Elche. Na opinião deste Professor, tratar-se-ía de um "diadema celtibérico"... Na revista Arte, de Marques Abreu, datada de 1912, Joaquim de Vasconcelos refere que "ambas as peças batidas a martelo sobre uma fôrma, provávelmente de bronze, teriam sido primitivamente uma espécie de tira de ouro rectangular. Enroladas à volta da fôrma de bronze, com uma argola, o ourives virou as orlas, produzindo uma meia cana côncava. A fôrma de bronze teria em alto relevo o labor das pérolas e, na orla extrema, quatro fieiras de contas miúdas. Para reforçar a chapa de ouro, o ourives bateu sobre ela na parte interna uma película tenuíssima de ouro, que é um verdadeiro prodígio da técnica. Não há no objecto o menor sinal de soldadura, nem de lavor fundido, nem de cinzel ou buril." A transferência do achado para o Museu Municipal fez-se através de um processo negocial de aquisição do achado por parte do Director do Museu Municipal ao seu possuidor Avelino Padrão em 19? Em 1940, conjuntamente com todo o espólio do extinto Museu Municipal do Porto, dá entrada em regime de depósito, no Museu Nacional de Soares dos Reis, de acordo com o estipulado no Decreto-Lei 27.879 de 21 de Julho de 1937.
 
     
     
   
     
     
     
 
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