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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
N.º de Inventário:
1029 Fot.
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Fotografia
Título:
Pasta c/o hyno e Mel. Arriaga
Datação:
1911 d.C.
Suporte:
Vidro
Dimensões (cm):
altura: 18; largura: 13;
Descrição:
Fotografia de pormenor de uma secretária de madeira com torcidos e três gavetas, encimada por dois jarrões com flores e uma pasta. Na parede, um retrato de Manuel Arriaga, ladeado por duas bandeiras.
Incorporação:
Doação - Doação do embaixador Álvaro Laborinho (filho do autor). Despachos da Sec de 14.4.1988 e do Secretário dos Assuntos Fiscais de 1.6.1988
Origem / Historial:
Fotografia alusiva a figuras e símbolos da implantação da República em Portugal (o título é dado pelo autor). A primeira bandeira republicana na Nazaré é referida em Dezembro de 1910, por iniciativa e oferta de Alfredo Santos, sócio da fábrica de conservas “Alfredo Santos & Bravo”. A cerimónia teve lugar na própria fábrica, onde foi içada a nova bandeira portuguesa. Após insistentes pedidos aos órgãos de Governo competentes e que remontam ainda ao tempo da Monarquia, em 1912, por decreto de Manuel de Arriaga, o concelho da Pederneira passa a denominar-se “concelho da Nazaré”. Álvaro Laborinho, fotógrafo amador da Nazaré, foi também um republicano convicto, indo propositadamente a Lisboa para oferecer os seus préstimos a António José de Almeida. Foi um dos intervenientes na fundação do Centro Republicano Português na Nazaré, sendo bastante participativo em várias actividades políticas e na organização de comícios republicanos. Com o seu olhar fotográfico, registou assiduamente algumas das figuras e momentos emblemáticos vividos na Nazaré durante a época de implantação da República. Manuel de Arriaga deslocava-se com frequência à Nazaré, sendo referida na imprensa a sua presença assídua entre a "colónia balnear". É da sua autoria o poema "N’um dia de temporal (Na Gruta d’Orca)", datado de Setembro de 1891 e publicado em "Nazareth. A melhor praia de banhos de Portugal", Tipografia Freire, Nazaré, 1914. Em Maio de 1911, quando se soube da sua eleição como Presidente da República, "houve grande contentamento" na Nazaré; "muitas pessoas quotisaram-se e compraram muitíssimos foguetes que foram lançados na praça Sousa Oliveira. A notícia foi recebida com grande contentamento por todas as pessoas”, segundo notícia publicada no jornal "Diário de Notícias". Esta fotografia regista, possivelmente, o "retrato do sr. Dr. Manoel de Arriaga, colocado na sala das sessões" e adquirido pela Câmara Municipal da Nazaré [cf. "Relatório da Câmara Municipal do Concelho. Gerência Administrativa de 1912", Nazaré, Tip. Borges, 1913"]. (Mais informação em "A Implantação da República na Nazaré" - selecção de artigos de jornais para a exposição homóloga, disponível para consulta em http://mdjm-nazare.blogspot.com, Objecto do Mês de Outubro 2010).
 
     
     
   
     
     
     
 
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