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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
N.º de Inventário:
1081 Fot.
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Fotografia
Título:
O São Pedro na Foz
Datação:
1913 d.C.
Suporte:
Vidro
Dimensões (cm):
altura: 13; largura: 18;
Descrição:
Fotografia a p/b dos festejos na "Foz" (foz do rio Alcôa, na Nazaré). Homens, mulheres e crianças passeiam em pequenas lanchas, no rio que descreve uma curva para a direita. Algumas das figuras localizadas nas três embarcações do primeiro plano, estão de pé e olham para o fotógrafo. No muro, à esquerda, posiciona-se a maior concentração de pessoas.
Incorporação:
Doação - Doada pelo Embaixador Álvaro Laborinho, filho do autor. Despachos da SEC de 14.4.1988 e do Secretário dos Assuntos Fiscais de 1.6.1988.
Origem / Historial:
Título dado pelo autor, referindo-se aos festejos de São Pedro (29 de junho) no rio Alcoa. Nesse dia, para comemorar os Santos Populares, era costuma haver piqueniques e passeios de barco na foz do rio Alcôa. Nos anos 1980, foi construído o Porto de Abrigo nesta zona, alterando a paisagem e o curso do rio. Assim descreve António Brilhante o Dia de São Pedro de 29 de junho de 1872, na Nazaré, no seu romance “Vida do Mar” (Alcobaça: Typ. De Antonio Miguel d'Oliveira, 1903, pp. 31-32): “Alvorecera formoso o dia de São Pedro. (…) Um dia santo é um affavel parenthesis na vida do trabalhador; é um esquecimento de fadigas e de tedios, de torturas e de angustias. (…) Os ranchos pela tarde vão seguindo o caminho da foz do Alcôa; os semblantes são risonhos; os trajos louçãos. Muitos vão aos pares, antegosando as delícias d’um projectado consórcio; a mocidade folga, a velhice sorri de a ver contente. Cruzam-se no ar os gracejos tão de contínuo, que o riso, mal esmorece, logo se aviva, intenso e ruidoso. E ao toque das guitarras, harmóniuns, gaitas de folles, etc., formam uma regata a que o variegado dos trajos e os cantares dão certo realce e animação. Pelas margens os grupos familiares comem alegremente os seus farnéis; e os barcos embandeirados e enfeitados de verdura, passam vagarosos soltando de seu seio o sussurro alegre de muitas vozes hilariantes”.
 
     
     
   
     
     
     
 
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