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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
N.º de Inventário:
1118 Etn.
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Equipamento e utensílios
Denominação:
Agulha de fazer rede
Autor:
Desconhecido
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira
Dimensões (cm):
largura: 5; espessura: 1,5; comprimento: 44,5;
Descrição:
Instrumento de madeira que termina em forma aguçada. Apresenta recorte interior vazado onde sobressai uma haste ponteaguda a que os pescadores chamam "língua". A outra parte termina numa reentrância em forma de U, vulgarmente designada por "cú". Tem a sigla FCV.
Incorporação:
Doação - Doado por Emílio António Conde Vasco, neto de pescadores e funcionário do Museu Dr. Joaquim Manso.
Proveniência:
Nazaré.
Origem / Historial:
A agulha tem inscrita a sigla “FCV”, correspondente ao nome do pescador que era seu proprietário (Francisco Codinha Vagos). Era utilizada na confecção da rede de arte xávega. A agulha de fazer rede é um objecto que começou por ser feito em madeira (castanho, medronho, pinho) e, com o passar do tempo, têm sido utilizados outros materiais, nomeadamente o metal e o plástico. O seu tamanho varia consoante a dimensão da malha. De uma maneira geral, as agulhas eram feitas pelos próprios pescadores, que utilizavam para o efeito uma navalha. Na Nazaré, também se fabricavam agulhas de madeira, tendo sido o último fabricante o taberneiro Júlio Caetano Ramos. A arte de tecer redes passou de geração em geração e era confeccionada, na maioria das vezes, pelos próprios pescadores. Os redeiros consideram mais difícil remendar a rede, particularmente, colocar um espelho, do que tecê-la. O carácter artesanal do fazer a rede deu progressivamente lugar ao fabrico em série; actualmente, os pescadores continuam a remendar as suas redes, mas já são poucos os que as fazem.
 
     
     
   
     
     
     
 
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