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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/291v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Santa Apolónia
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 291 verso. Iluminura incluída na oração a Santa Apolónia. A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está inserido o início da oração. No quadro principal, santa Apolónia é representada a meio-corpo, e com vestes semelhantes a uma princesa. Ela segura na mão esquerda uma tenaz com um dente e um livro aberto apoiado nos braços. À esquerda por detrás da santa, figura uma pilastra, em cujo capitel está representado um "putto". A veduta à direita mostra-nos uma praça, onde circulam várias pessoas; ao fundo vários edifícios. O texto da oração é marcado por linhas a sanguínea. É escrito com uma letra regular, em caracteres góticos e em latim, a tinta preta e vermelha. Apresenta uma inicial iluminada a dourado sobre um fundo em tons de castanho com uma decoração vegetalista a ouro. As tarja envolvente, com um fundo, castanho tem uma decoração com flores, folhas de acanto e um fruto.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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