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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/289v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Santa Clara
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 289 verso. Iluminura incluída na oração a Santa Clara. A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está inserido o início da oração. No quadro principal, santa Clara é representada a meio-corpo e veste o hábito de clarissa. A santa segura na mão direita uma custódia gótica, que contém a hóstia sagrada e onde é representado um Calvário. Na mão esquerda, segura um livro aberto e o báculo de abadessa. A figura da santa é representada diante de um "drap d'honneur" em tons de vermelho. Por de trás deste, um muro de tijolos e uma paisagem. O texto da oração é marcado por linhas a sanguínea. É escrito com uma letra regular, em caracteres góticos e em latim, a tinta preta e vermelha. Apresenta uma inicial iluminada a dourado sobre um fundo em tons de castanho com uma decoração vegetalista a ouro. As tarjas da iluminura representam uma arquitectura gótica, simulando a pedra. Nesta arquitectura, destaca-se à esquerda uma pequena capela com um altar sobre o qual assenta uma cruz. À direita uma porta aberta em arco de volta perfeita. Na tarja da esquerda, sob um baldaquino, está representada a Virgem com o Menino ao colo; e estes são ladeados por duas santas. Na tarja da direita, está representado o rei David com a sua harpa, em baixo e ao centro, encontram-se o Santiago com o bordão, um chapéu e um livro, e o S. João Evangelista com um cálice.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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