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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/284v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
S. Vicente
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 284 verso. Iluminura incluída na oração a S. Vicente. A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está inserido o início da oração. No quadro principal, o santo enverga uma dalmática de diácono, segurando na mão direita uma palma e na esquerda uma naveta. A ladeá-lo, estão no chão dois corvos. Atrás do S. Vicente um "drap d'honneur", podendo ver-se através do espaço livre ao lado deste, uma paisagem densamente arborizada. O texto da oração é marcado por linhas a sanguínea. É escrito com uma letra regular, em caracteres góticos e em latim, a tinta preta e vermelha. Apresenta uma inicial a dourado sobre um fundo azul escuro com uma decoração vegetalista a ouro. Na tarja da direita, domina uma escarpa rochosa. Na traja inferior, são relatados dois momentos da vida de S. Vicente. À esquerda, num pequeno barco à vela, o corpo do santo é lançado à água com uma mó atada ao pescoço. E à direita, o corpo de S. Vicente é deixado junto à praia, para ser devorado pelos animais. Porém, o seu corpo é vigiado por dois corvos para que tal não aconteça. Na tarja da esquerda navega pelas águas um pequeno bote e na praia circulam várias pessoas. Mais ao fundo, no cimo de um monte, um castelo e por debaixo deste monte, um túnel escavado que dá acesso ao outro lado da praia.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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