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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/272 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
S. Sebastião
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 272. Iluminura incluída na oração a S. Sebastião. A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está inserido o início do texto da oração. No quadro principal, o santo enverga um armadura, segura na mão direita um arco e na esquerda um livro aberto. O seu corpo é trespassado por duas setas; uma no pescoço e outra no peito. Ao fundo, uma paisagem e uma construção arquitectónica lembra uma muralha. O texto da oração é marcado por linhas a sanguínea. É escrito com uma letra regular, com caracteres góticos e em latim, a tinta vermelha e preta. Apresenta uma inicial iluminada a dourado sobre um fundo rectangular, em tons de castanho, e com uma decoração vegetalista a ouro. A tarja que envolve a iluminura principal apresenta motivos arquitectónicos do gótico final, tendo dois anjos no topo e como fundo o céu. Na tarja inferior, está representado o martírio de S. Sebastião dentro de três arcos. No do meio, o santo está preso à coluna, apresentando algumas setas no corpo. Nos outros arcos, dois soldados apontam o arco ao santo para o atingir com novas setas. Como fundo em ambos os arcos pode ver-se uma vegetação.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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