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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/270 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
S. Tomé
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 270. Iluminura incluída na oração de S. Tomé. A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura, em tons de castanho e dourado, com um envolvimento arquitectónico gótico no topo. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está inserido o início da oração. No quadro principal, S. Tomé está de pé segurando um livro aberto e um esquadro. A paisagem e um grande edifício, à direita, servem de cenário a este quadro. O texto da oração é marcado por linhas a sanguínea. É escrito com uma letra regular, com caracteres góticos, e em latim a tinta vermelha e preta. Apresenta uma inicial iluminada a dourado sobre um fundo rectangular, em tons de encarnado, e com uma decoração vegetalista a ouro. A tarja envolvente da iluminura é constituída por um entrelaçado de folhas de acanto, onde poisam vários pássaros, formando três tondis que se distribuem pelas tarjas. No tondo da tarja da direita, está representada a morte de S. Tomé, em que o seu corpo é trespassado por uma lança de um soldado. No tondo da tarja inferior, ocorre o episódio da "Incredulidade de S. Tomé". Aqui, o santo de joelhos toca na chaga do peito de Cristo ressuscitado. No canto inferior esquerdo, pode ver-se um escudo. No meio-tondo, da tarja da esquerda, domina uma paisagem.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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