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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/269 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
S. João Evangelista
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 269. Iluminura que antecede a oração de S. João Evangelista. É a segunda representação de S. João em Patmos (a primeira está no fólio 25). A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura, em tons de castanho e dourado, com um envolvimento arquitectónico gótico no topo. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está inserido o início do texto da oração. Na iluminura principal, S. João semi-ajoelhado é acompanhado pela águia simbólica que segura no bico o tinteiro para que o santo possa escrever. S. João eleva a cabeça para uma imagem que surge no céu, por entre uma mancha dourada representando Nossa Senhora vestida de branco sobre uma meia lua. À sua direita está representado um dragão. Como cenário deste quadro,vê-se uma cidade costeira, onde junto a terra estão fundeados vários navios. No mar, navega uma embarcação de grande porte. Esta cena prolonga-se pela tarja esquerda, onde pode ver-se um farol no extremo do cabo e um navio que se dirige para terra. O texto da oração é marcado por linhas a sanguínea e escrito com uma letra regular, com caracteres góticos e em latim a tinta vermelha e preta. Apresenta uma inicial iluminada a dourado sobre um fundo rectangular, em tons de castanho, e com uma decoração vegetalista a ouro. Na tarja da direita, num lago deslizam dois cisnes e num túnel de verdura, circulam dois homens, dando aquele acesso a uma grande casa senhorial. Na tarja inferior, está representada a cena da "Prova da Taça Envenenada". S. João segura uma taça de onde saem serpentes e no chão estão representados dois homens mortos, após terem ingerido o líquido da taça que o santo ostenta.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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