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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/267v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
S. Tiago
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 267 verso. Iluminura que antecede a oração de S. Tiago. A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado com um envolvimento arquitectónico gótico no topo. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está inserido o início da oração. Na iluminura principal, S. Tiago está montado num cavalo e enverga uma armadura. O santo é representado a combater os mouros na batalha de Clavijo. S. Tiago eleva na mão direita uma espada e, segura ao mesmo tempo, uma bandeira branca com uma cruz vermelha. Esta é a bandeira de S. Jorge, talvez o autor da iluminura não conhecesse a de S. Tiago. No chão e quase pisados pelo cavalo do santo estão alguns homens e um cavalo. Ao fundo, à esquerda, vê-se um castelo. O texto da oração é marcado por linhas a sanguínea e escrito com uma letra regular, em caracteres góticos e em latim a tinta vermelha e preta. Apresenta uma inicial iluminada a dourado sobre um fundo, em tons de castanho, quadrangular e com uma decoração vegetalista a ouro. Na tarja da direita, pode ver-se um edifício rodeado por várias árvores e em baixo uma fonte. Na tarja inferior, é representada uma cena da lenda de S. Tiago. O seu corpo é transportado num barco à vela sobre um carro puxado por dois bois, conduzido por um homem. Atrás do carro, segue um cortejo de várias pessoas. Trata-se da condução do corpo do santo para o Paço da rainha Loba Na tarja da esquerda podem ver-se dois edíficios com características arquitectónicas dos Paises Baixos.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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