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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/130 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Ofício dos Mortos
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 130. Este fólio pertence ao Ofício dos Mortos. A iluminura, de forma rectangular, ocupa praticamente toda a folha do livro. Tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado, formando três arcos no topo. Este enquadramento constitui um segundo quadro, onde está representado o texto relativo ao Ofício dos Mortos. Este é escrito em latim com caracteres góticos regulares, em tons de castanho. A letra inicial fitomórfica é pintada de azul, sobre um fundo quadrangular dourado. A cena representada no interior da capital, refere-se à trasladação dos restos mortais de D. João II para o Mosteiro da Batalha ordenada por D. Manuel I, em 1499 (Graça Moura, 1999). Em primeiro plano, figura o corpo do monarca, estando à esquerda, o sacerdote auxiliado por dois acólitos, um dos quais segura uma caldeira de água benta. À direita várias pessoas de luto assistem à cerimónia. E, junto destas, está uma cruz e ao fundo uma cama. Na tarja da direita, uma extensa rua, onde se podem ver altos edifícios provavelmente da rua Nova dos Mercadores ou da Rua Nova d'El-Rei (Pedro Aboim Inglês). Daqui surge um longo cortejo de pessoas que se desloca em direcção ao local onde se realiza a cerimónia da quebra dos escudos da nobreza (tarja inferior). Aqui, um homem, vestido de negro, montado num cavalo, segura uma bandeira que arrasta pelo chão. À esquerda um outro, também vestido de negro, lê um documento, enquanto outro segura um escudo prestes a parti-lo. Esta cerimónia pertence às exéquias do rei, D. Manuel I, celebradas quatro dias após a sua morte. Na tarja da esquerda, pode ver-se um vasto casario. No topo da iluminura, figura a imagem da morte. Um esqueleto segura ao ombro um caixão e na mão uma enxada, acenando com a outra. Um longo pano branco esvoaça sobre o caixão.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Exhibition of Portuguese Art, 800-1800.

Royal Academy Arts, Londres.

1955

Exposição de Arte Sacra Ornamental. Centenário do Santo António de Lisboa

Lisboa

1895

O Santo do Menino Jesus. Santo António, Arte e História

Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga

1995-06-13

1995-12-31

Os Judeus Portugueses entre os Descobrimentos e a Diáspora

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

1994-06

1994-09

O Testamento de Adão

Lisboa, Arquivos Nacionais Torre do Tombo

1994-09

1994-11

No Tempo das Feitorias. A Arte Portuguesa na Época dos Descobrimentos

Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga

1992-06

1992-12

Feitorias. L'art au Portugal au temps des Grandes Découvertes (fin XIVe siècle jusqu'à 1548) - Europália 91

Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerpen

1991-09-29

1991-12-29

L'Art Portugais de l'Époque des Grandes Decouvertes jusqu'au XX Siècle

Paris, Jeau de Paume

1931

Arte Efémera em Portugal, de D. Manuel I à República

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

2000-12-13

2001-02-25

Outro Mundo Novo Vimos

Museu Nacional de Arte Antiga, org. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses

2001-07-21

2001-11-04

Museu Nacional de Arte Antiga

(versão portuguesa do catálogo da Exposição produzida pela Kunst und Ausstellungshall)

1999-03-26

1999-07-11

Culturas do Índico - CNCDP

Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga

1998-06-05

1998-09-05

Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento.XVII Exp.Europeia de Arte,Ciência e Cultura do Conselho da Euro

Lisboa, Núcleo da Casa dos Bicos, "O Homem e a Hora São Um Só", A Dinastia de Avis

1983-05

1983-10

Imagens do Tempo. Livros Manuscritos Ocidentais

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

2000-03-31

2000-07-02

De D. Manuel I à República

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

2001-02

 
     
     
   
     
     
     
 
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